Diagnóstico de Infecciosas : Gatos

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Painéis para Diagnóstico de Infecciosas: Gatos

As causas de abortamento em felinos podem ser multifatoriais, e dentre elas destacamos os agentes infecciosos, que podem atuar de forma direta pela transmissão do agente via transplacentária ou indiretamente causando alterações clínicas ou imunossupressão da gata. Além disso, pode ocorrer também infertilidade, reabsorção fetal, malformações, mumificação, natimortos ou morte neonatal. Dentre os agentes infecciosos mais comumente descritos nas falhas reprodutivas em felinos estão o Parvovírus felino (Vírus da Panleucopenia felina), Herpesvírus felino, Vírus da Leucemia felina, Vírus da Imunodeficiência felina e Toxoplasma gondii. É fundamental a identificação do agente envolvido na etiologia do distúrbio reprodutivo, para prevenir infecções secundárias ou a sua reincidência, quando possível, e evitar transmissão para animais suscetíveis. Oferecemos o Painel Aborto felino (P.Ab.F.), como um painel completo (5 agentes) e um painel básico (3 agentes).

•  AMOSTRA: fragmento de placenta; fragmentos de órgãos fetais (baço, fígado ou rim); sangue total da mãe. Pode ser enviada uma, duas ou até três amostras diferentes para realização de um pool, aumentando assim, a probabilidade de detecção dos agentes. A escolha fica a critério do Médico (a) Veterinário (a) de acordo com a disponibilidade para a colheita. 

• PREVISÃO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

 


Exames

  • Herpesvírus felino 1 (FHV1)
  • Panleucopenia felina - Parvovírus felino (FPV)
  • Vírus da Leucemia Felina (DNA proviral) (FeLV DNA)

As causas de abortamento em felinos podem ser multifatoriais, e dentre elas destacamos os agentes infecciosos, que podem atuar de forma direta pela transmissão do agente via transplacentária ou indiretamente causando alterações clínicas ou imunossupressão da gata. Além disso, pode ocorrer também infertilidade, reabsorção fetal, malformações, mumificação, natimortos ou morte neonatal. Dentre os agentes infecciosos mais comumente descritos nas falhas reprodutivas em felinos estão o Parvovírus felino (Vírus da Panleucopenia felina), Herpesvírus felino, Vírus da Leucemia felina, Vírus da Imunodeficiência felina e Toxoplasma gondii. É fundamental a identificação do agente envolvido na etiologia do distúrbio reprodutivo, para prevenir infecções secundárias ou a sua reincidência, quando possível, e evitar transmissão para animais suscetíveis. Oferecemos o Painel Aborto felino (P.Ab.F.), como um painel completo (5 agentes) e um painel básico (3 agentes).

• AMOSTRA: fragmento de placenta; fragmentos de órgãos fetais (baço, fígado ou rim); sangue total da mãe. Pode ser enviada uma, duas ou até três amostras diferentes para realização de um pool, aumentando assim, a probabilidade de detecção dos agentes. A escolha fica a critério do Médico (a) Veterinário (a) de acordo com a disponibilidade para a colheita. 

• PREVISÃO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

 


Exames

  • Herpesvírus felino 1 (FHV1)
  • Panleucopenia felina - Parvovírus felino (FPV)
  • Toxoplasma gondii (TOX)
  • Vírus da Imunodeficiência Felina (DNA proviral) (FIV)
  • Vírus da Leucemia Felina (DNA proviral) (FeLV DNA)

A anemia nos felinos pode ocorrer por diversas causas, incluindo as de origem infecciosa e não infecciosa. Quando falamos em anemia, devemos lembrar que ela não é uma doença, e sim uma consequência da enfermidade, portanto, a identificação da etiologia é necessária para realizar o diagnóstico correto e escolha terapêutica apropriada. Os principais sinais clínicos observados em gatos que apresentam um quadro de anemia são: fraqueza, apatia, anorexia e mucosas pálidas. Para o Painel Anemia Felino (P.A.F.) foram selecionados alguns dos principais agentes infecciosos que podem levar ao desenvolvimento do quadro de anemia, e são eles: Coronavírus felino (FCoV), Vírus da Imunodeficiência felina (FIV), Vírus da Leucemia felina (FeLV), Micoplasma hemotrópico felino (Mycoplasma haemofelis, Candidatus Mycoplasma haemominutum, Candidatus Mycoplasma turicensis) e Bartonella spp. Este painel é útil no diagnóstico diferencial de casos de anemia e como triagem para gatos que são doadores de sangue. Oferecemos a opção de diferentes painéis com 5, 4 e 3 agentes.

• ESPÉCIE: felina.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: sangue total em EDTA. Para FCoV é possível encaminhar amostra de efusão peritoneal para pool.
• PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.


Exames

  • Mycoplasma spp. (hemotrópico felino) (MIF)
  • Vírus da Imunodeficiência Felina (DNA proviral) (FIV)
  • Vírus da Leucemia Felina (DNA proviral) (FeLV DNA)

A anemia nos felinos pode ocorrer por diversas causas, incluindo as de origem infecciosa e não infecciosa. Quando falamos em anemia, devemos lembrar que ela não é uma doença, e sim uma consequência da enfermidade, portanto, a identificação da etiologia é necessária para realizar o diagnóstico correto e escolha terapêutica apropriada. Os principais sinais clínicos observados em gatos que apresentam um quadro de anemia são: fraqueza, apatia, anorexia e mucosas pálidas. Para o Painel Anemia Felino (P.A.F.) foram selecionados alguns dos principais agentes infecciosos que podem levar ao desenvolvimento do quadro de anemia, e são eles: Coronavírus felino (FCoV), Vírus da Imunodeficiência felina (FIV), Vírus da Leucemia felina (FeLV), Micoplasma hemotrópico felino (Mycoplasma haemofelis, Candidatus Mycoplasma haemominutum, Candidatus Mycoplasma turicensis) e Bartonella spp. Este painel é útil no diagnóstico diferencial de casos de anemia e como triagem para gatos que são doadores de sangue. Oferecemos a opção de diferentes painéis com 5, 4 e 3 agentes.

• ESPÉCIE: felina.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: sangue total em EDTA. Para FCoV é possível encaminhar amostra de efusão peritoneal para pool.
• PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.


Exames

  • Bartonella spp. (BART)
  • Mycoplasma spp. (hemotrópico felino) (MIF)
  • Vírus da Imunodeficiência Felina (DNA proviral) (FIV)
  • Vírus da Leucemia Felina (DNA proviral) (FeLV DNA)

A anemia nos felinos pode ocorrer por diversas causas, incluindo as de origem infecciosa e não infecciosa. Quando falamos em anemia, devemos lembrar que ela não é uma doença, e sim uma consequência da enfermidade, portanto, a identificação da etiologia é necessária para realizar o diagnóstico correto e escolha terapêutica apropriada. Os principais sinais clínicos observados em gatos que apresentam um quadro de anemia são: fraqueza, apatia, anorexia e mucosas pálidas. Para o Painel Anemia Felino (P.A.F.) foram selecionados alguns dos principais agentes infecciosos que podem levar ao desenvolvimento do quadro de anemia, e são eles: Coronavírus felino (FCoV), Vírus da Imunodeficiência felina (FIV), Vírus da Leucemia felina (FeLV), Micoplasma hemotrópico felino (Mycoplasma haemofelis, Candidatus Mycoplasma haemominutum, Candidatus Mycoplasma turicensis) e Bartonella spp. Este painel é útil no diagnóstico diferencial de casos de anemia e como triagem para gatos que são doadores de sangue. Oferecemos a opção de diferentes painéis com 5, 4 e 3 agentes.

• ESPÉCIE: felina.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: sangue total em EDTA. Para FCoV é possível encaminhar amostra de efusão peritoneal para pool.
• PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.


Exames

  • Coronavírus felino (FCoV)
  • Mycoplasma spp. (hemotrópico felino) (MIF)
  • Vírus da Imunodeficiência Felina (DNA proviral) (FIV)
  • Vírus da Leucemia Felina (DNA proviral) (FeLV DNA)

A anemia nos felinos pode ocorrer por diversas causas, incluindo as de origem infecciosa e não infecciosa. Quando falamos em anemia, devemos lembrar que ela não é uma doença, e sim uma consequência da enfermidade, portanto, a identificação da etiologia é necessária para realizar o diagnóstico correto e escolha terapêutica apropriada. Os principais sinais clínicos observados em gatos que apresentam um quadro de anemia são: fraqueza, apatia, anorexia e mucosas pálidas. Para o Painel Anemia Felino (P.A.F.) foram selecionados alguns dos principais agentes infecciosos que podem levar ao desenvolvimento do quadro de anemia, e são eles: Coronavírus felino (FCoV), Vírus da Imunodeficiência felina (FIV), Vírus da Leucemia felina (FeLV), Micoplasma hemotrópico felino (Mycoplasma haemofelis, Candidatus Mycoplasma haemominutum, Candidatus Mycoplasma turicensis) e Bartonella spp. Este painel é útil no diagnóstico diferencial de casos de anemia e como triagem para gatos que são doadores de sangue. Oferecemos a opção de diferentes painéis com 5, 4 e 3 agentes.

• ESPÉCIE: felina.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: sangue total em EDTA. Para FCoV é possível encaminhar amostra de efusão peritoneal para pool.
• PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.


Exames

  • Bartonella spp. (BART)
  • Coronavírus felino (FCoV)
  • Mycoplasma spp. (hemotrópico felino) (MIF)
  • Vírus da Imunodeficiência Felina (DNA proviral) (FIV)
  • Vírus da Leucemia Felina (DNA proviral) (FeLV DNA)

As doenças gastrointestinais compõem grande parte da casuística da clínica médica de pequenos animais, podendo apresentar causas de origem infecciosa e não infecciosa. As causas mais frequentes de diarreia em felinos por agentes infecciosos podem ser: endoparasitas entéricos (como a Giardia intestinalis, o Cryptosporidium spp, o Toxoplasma gondii e a Tritrichomonas foetus), ou agentes virais (como o Parvovírus felino (Virus da Panleucopenia felina) e o Coronavírus entérico felino). A evolução crônica da infecção por estes agentes pode desencadear a doença inflamatória intestinal crônica, em que o animal pode apresentar um quadro de diarreia persistente, anorexia e êmese. Assim, devido à variedade de agentes infecciosos que podem levar ao quadro de diarreia nos felinos, o diagnóstico preciso de identificação do agente ou dos agentes envolvidos é fundamental para instituição do tratamento. Os principais agentes infecciosos causadores da diarreia nos gatos podem ser identificados de forma específica utilizando o Painel Diarreia Felino (P.D.F.) oferecido na forma de um painel completo (6 agentes) e um painel básico (3 agentes).

• AMOSTRA: fezes frescas ou swab retal. 

PREVISÃO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

 


Exames

  • Cryptosporidium spp. (CPP)
  • Giardia spp. (GIA)
  • Trichomonas spp. (TRI)

As doenças gastrointestinais compõem grande parte da casuística da clínica médica de pequenos animais, podendo apresentar causas de origem infecciosa e não infecciosa. As causas mais frequentes de diarreia em felinos por agentes infecciosos podem ser: endoparasitas entéricos (como a Giardia intestinalis, o Cryptosporidium spp, o Toxoplasma gondii e a Tritrichomonas foetus), ou agentes virais (como o Parvovírus felino (Virus da Panleucopenia felina) e o Coronavírus entérico felino). A evolução crônica da infecção por estes agentes pode desencadear a doença inflamatória intestinal crônica, em que o animal pode apresentar um quadro de diarreia persistente, anorexia e êmese. Assim, devido à variedade de agentes infecciosos que podem levar ao quadro de diarreia nos felinos, o diagnóstico preciso de identificação do agente ou dos agentes envolvidos é fundamental para instituição do tratamento. Os principais agentes infecciosos causadores da diarreia nos gatos podem ser identificados de forma específica utilizando o Painel Diarreia Felino (P.D.F.) oferecido na forma de um painel completo (6 agentes) e um painel básico (3 agentes).

• AMOSTRA: fezes frescas ou swab retal. 

• PREVISÃO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

 


Exames

  • Coronavírus felino (FCoV)
  • Cryptosporidium spp. (CPP)
  • Giardia spp. (GIA)
  • Panleucopenia felina - Parvovírus felino (FPV)
  • Toxoplasma gondii (TOX)
  • Trichomonas spp. (TRI)

As enfermidades neurológicas são frequentes em pequenos animais, e nos felinos os sinais clínicos são usualmente inespecíficos, dificultando o diagnóstico etiológico que é fundamental para instituição do tratamento. Dentre as diversas causas que podem levar a alterações neurológicas em gatos, as de origem infecciosa podem ser causadas por vírus, protozoários ou fungos, que levam a quadros de encefalite. Para o Painel Neurológico felino (P.N.F.) foram selecionados os principais agentes infecciosos que podem causar encefalite em gatos, são eles: Cryptococcus spp., Coronavírus felino (FCoV), Toxoplasma gondii, Parvovírus felino, Vírus da Imunodeficiência felina e Vírus da Leucemia felina. As manifestações clínicas neurológicas destas doenças podem ser semelhantes e em alguns casos podem ocorrer quadros de coinfecção. Sendo assim, é importante a realização do P.N.F. que pode detectar um ou mais agentes, sendo exames de alta sensibilidade e especificidade, proporcionando um diagnóstico preciso. Oferecemos em nossos serviços a opção de um painel completo (6 agentes) e um painel básico (3 agentes).

• AMOSTRA: No sangue total com EDTA podem ser detectados todos os agentes deste painel. No líquor pode ser detectado Cryptococcus spp., FCoV e Toxoplasma gondii. Para este painel, pode ser enviado somente sangue total em EDTA ou sangue total em EDTA e liquor. Adicionalmente, amostra de efusão abdominal ou torácica também pode ser enviada somente para o teste de FCoV.

• PREVISÃO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

 

 


Exames

  • Coronavírus felino (FCoV)
  • Cryptococcus spp. (CPC)
  • Toxoplasma gondii (TOX)

As enfermidades neurológicas são frequentes em pequenos animais, e nos felinos os sinais clínicos são usualmente inespecíficos, dificultando o diagnóstico etiológico que é fundamental para instituição do tratamento.  Dentre as diversas causas que podem levar a alterações neurológicas em gatos, as de origem infecciosa podem ser causadas por vírus, protozoários ou fungos, que levam a quadros de encefalite. Para o Painel Neurológico felino (P.N.F.) foram selecionados os principais agentes infecciosos que podem causar encefalite em gatos, são eles: Cryptococcus spp., Coronavírus felino (FCoV), Toxoplasma gondii, Parvovírus felino, Vírus da Imunodeficiência felina e Vírus da Leucemia felina. As manifestações clínicas neurológicas destas doenças podem ser semelhantes e em alguns casos podem ocorrer quadros de coinfecção. Sendo assim, é importante a realização do P.N.F. que pode detectar um ou mais agentes, sendo exames de alta sensibilidade e especificidade, proporcionando um diagnóstico preciso. Oferecemos em nossos serviços a opção de um painel completo (6 agentes) e um painel básico (3 agentes).

• AMOSTRA: No sangue total com EDTA podem ser detectados todos os agentes deste painel. No líquor pode ser detectado Cryptococcus spp., FCoV e Toxoplasma gondii. Para este painel, pode ser enviado somente sangue total em EDTA ou sangue total em EDTA e liquor. Adicionalmente, amostra de efusão abdominal ou torácica também pode ser enviada somente para o teste de FCoV.

• PREVISÃO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento

 


Exames

  • Coronavírus felino (FCoV)
  • Cryptococcus spp. (CPC)
  • Panleucopenia felina - Parvovírus felino (FPV)
  • Toxoplasma gondii (TOX)
  • Vírus da Imunodeficiência Felina (DNA proviral) (FIV)
  • Vírus da Leucemia Felina (DNA proviral) (FeLV DNA)

• AMOSTRAS:  Sangue total com EDTA + swab ocular e/ou de orofaringe (2 swabs coletados do mesmo animal e armazenados juntos em tubo seco ou com 1mL de solução salina estéril). Adicionalmente, podem ser coletados líquor (animais com sinais neurológicos, especialmente para detecção de FCoV e Toxoplasma gondii) e amostra de efusão abdominal ou torácica (detecção de FCoV).

• PREVISÃO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.


Exames

  • Bartonella spp. (BART)
  • Chlamydophila felis (CLF)
  • Coronavírus felino (FCoV)
  • Herpesvírus felino 1 (FHV1)
  • Mycoplasma spp. (respiratório) (MYCOSP)
  • Toxoplasma gondii (TOX)
  • Vírus da Imunodeficiência Felina (DNA proviral) (FIV)
  • Vírus da Leucemia Felina (DNA proviral) (FeLV DNA)

Dentre as causas mais comuns de distúrbios respiratórios superiores, destacam-se os agentes infecciosos, que podem levar a um quadro chamado de Complexo Respiratório Felino (CRF), que pode ser causado por diferentes agentes, atuando de forma isolada ou em associação de forma sinérgica, agravando a infecção e o estado clínico do animal. São agentes altamente transmissíveis e importantes nos casos de residências com vários gatos, gatis e abrigos. No Painel Respiratório Felino (P.R.F.) selecionamos os principais agentes infecciosos envolvidos no CRF, são eles: Bordetella bronchiseptica, Calicivírus felino, Chlamydophila felis e Herpesvírus felino. O P.R.F. é uma importante ferramenta de auxílio ao diagnóstico, porque ao realizar a detecção do agente ou agentes envolvidos, é possível estabelecer o tratamento correto e fazer o isolamento de animais infectados. Oferecemos em nossos serviços a opção de um painel completo (5 agentes), um intermediário (4 agentes) e um básico (3 agentes).

• AMOSTRA: No swab de orofaringe podem ser detectados todos os agentes deste painel. No sangue total com EDTA pode ser detectado Bordetella bronchiseptica, Calicivírus felino e Herpesvírus felino. No swab conjuntival pode ser detectado Chlamydophila felis, Calicivírus felino e Herpesvírus felino. Para este painel, pode ser enviado uma ou duas amostras diferentes para realização de pool.

• PREVISÃO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

 


Exames

  • Bordetella bronchiseptica (BDB)
  • Calicivírus felino (CVF)
  • Herpesvírus felino 1 (FHV1)

Dentre as causas mais comuns de distúrbios respiratórios superiores, destacam-se os agentes infecciosos, que podem levar a um quadro chamado de Complexo Respiratório Felino (CRF), que pode ser causado por diferentes agentes, atuando de forma isolada ou em associação de forma sinérgica, agravando a infecção e o estado clínico do animal. São agentes altamente transmissíveis e importantes nos casos de residências com vários gatos, gatis e abrigos. No Painel Respiratório Felino (P.R.F.) selecionamos os principais agentes infecciosos envolvidos no CRF, são eles: Bordetella bronchiseptica, Calicivírus felino, Chlamydophila felis e Herpesvírus felino. O P.R.F. é uma importante ferramenta de auxílio ao diagnóstico, porque ao realizar a detecção do agente ou agentes envolvidos, é possível estabelecer o tratamento correto e fazer o isolamento de animais infectados. Oferecemos em nossos serviços a opção de um painel completo (5 agentes), um intermediário (4 agentes) e um básico (3 agentes).

• AMOSTRA: No swab de orofaringe podem ser detectados todos os agentes deste painel. No sangue total com EDTA pode ser detectado Bordetella bronchiseptica, Calicivírus felino, Mycoplasma spp. e Herpesvírus felino. No swab conjuntival pode ser detectado Chlamydophila felis, Calicivírus felino e Herpesvírus felino. Para este painel, pode ser enviado uma ou duas amostras diferentes para realização de pool.

• PREVISÃO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

 


Exames

  • Bordetella bronchiseptica (BDB)
  • Calicivírus felino (CVF)
  • Chlamydophila felis (CLF)
  • Herpesvírus felino 1 (FHV1)
  • Mycoplasma spp. (respiratório) (MYCOSP)

Dentre as causas mais comuns de distúrbios respiratórios superiores, destacam-se os agentes infecciosos, que podem levar a um quadro chamado de Complexo Respiratório Felino (CRF), que pode ser causado por diferentes agentes, atuando de forma isolada ou em associação de forma sinérgica, agravando a infecção e o estado clínico do animal. São agentes altamente transmissíveis e importantes nos casos de residências com vários gatos, gatis e abrigos. No Painel Respiratório Felino (P.R.F.) selecionamos os principais agentes infecciosos envolvidos no CRF, são eles: Bordetella bronchiseptica, Calicivírus felino, Chlamydophila felis e Herpesvírus felino. O P.R.F. é uma importante ferramenta de auxílio ao diagnóstico, porque ao realizar a detecção do agente ou agentes envolvidos, é possível estabelecer o tratamento correto e fazer o isolamento de animais infectados. Oferecemos em nossos serviços a opção de um painel completo (5 agentes), um intermediário (4 agentes) e um básico (3 agentes).

• AMOSTRA: No swab de orofaringe podem ser detectados todos os agentes deste painel. No sangue total com EDTA pode ser detectado Bordetella bronchiseptica, Calicivírus felino e Herpesvírus felino. No swab conjuntival pode ser detectado Chlamydophila felis, Calicivírus felino e Herpesvírus felino. Para este painel, pode ser enviado uma ou duas amostras diferentes para realização de pool.

• PREVISÃO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

 


Exames

  • Bordetella bronchiseptica (BDB)
  • Calicivírus felino (CVF)
  • Chlamydophila felis (CLF)
  • Herpesvírus felino 1 (FHV1)

• FIV (Vírus da Imunodeficiência felina)
• FeLV (Vírus da Leucemia felina)

As retroviroses felinas estão entre as principais doenças infecciosas virais que acometem os felinos domésticos no Brasil e no mundo. Estas doenças, conhecidas pelas siglas FIV e FeLV, merecem uma atenção especial na clínica médica de felinos, pois costumam ser silenciosas, e o gato infectado pode permanecer assintomático durante anos, contaminando assim, outros animais. Quadros de co-infecção de FIV e FeLV podem ocorrer, por isso este painel é de suma importância como parte de exames de rotina que devem ser feitos em todos os gatos. O ideal é que se faça o teste em todos os felinos com mais de um mês de vida, sem exceção. Como são doenças que não tem cura, a identificação de animais positivos torna possível o tratamento adequado e o isolamento destes animais, evitando assim, que eles contaminem outros gatos. No Brasil, temos vacinas disponíveis para a FeLV e não temos para FIV, por isso, a detecção de gatos infectados faz parte de um grupo medidas de prevenção que são recomendadas para evitar a disseminação do vírus para outros gatos susceptíveis.

• AMOSTRA: sangue total em EDTA.

• PARA FELV O teste de qPCR é extremamente útil para verificar a infecção em animais suspeitos que apresentem teste rápido negativo, e se está ocorrendo infecção regressiva. A metodologia utilizada detecta o DNA proviral e permite identificar animais progressores e regressores.

• PARA FIV O teste de qPCR é útil em felinos que apresentam possível infecção, mas podem testar negativo na sorologia, pois a produção de anticorpos em níveis detectáveis pode demorar algumas semanas, ou em pacientes que não apresentam sinais clínicos, mas a enfermidade está em fase muito avançada. O teste também é útil para filhotes com menos de 6 meses de idade que podem testar positivo no teste rápido sorológico por interferência dos anticorpos maternais. A metodologia utilizada detecta o DNA proviral, que é o material genético do vírus integrado ao genoma da célula do felino infectado.

• PREVISÃO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

 


Exames

  • Vírus da Imunodeficiência Felina (DNA proviral) (FIV)
  • Vírus da Leucemia Felina (DNA proviral) (FeLV DNA)

Causada por um Retrovírus, a Leucemia Felina é uma enfermidade muito frequente e importante em felídeos. Gatos expostos a gatos infectados ao vírus da Leucemia Felina (FeLV) são os que apresentam maior risco para a enfermidade. O vírus pode ser transmitido via saliva, pelo leite, via transplacentária ou por meio de transfusões sanguíneas. A principal fonte de infecção desse vírus é o felino persistentemente infectado e que não apresenta sinais clínicos. Gatos jovens são os mais susceptíveis, mas adultos também podem se infectar. O vírus altera a imunidade dos pacientes e predispõe a infecções secundárias. O aparecimento de linfomas é uma característica da enfermidade. Animais infectados podem ter uma vida longa, mas necessitam de suporte terapêutico adequado, sendo o diagnóstico um dos pontos mais importantes desta enfermidade. Isto também permite a prevenção da disseminação do agente para outros felídeos.


• ESPÉCIE: felídeos (gatos domésticos e selvagens).
• PREVISÃO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: sangue total em EDTA.
• OBSERVAÇÕES: Recomenda-se esse teste para acompanhamento de animais regressores. O teste de qPCR para DNA proviral é capaz de detectar animais infectados com o vírus, seja com infecção progressiva ou regressiva. RNA viral é extremamente útil para triar o tipo de infecção em um animal positivo: animais regressores serão negativos no PCR de RNA viral e animais progressores são positivos, apresentando vírus circulante. 
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita. 

 


Exames

  • Vírus da Leucemia Felina (DNA proviral) (FeLV DNA)
  • Vírus da Leucemia Felina (RNA viral) (FeLV RNA)

Exames Individuais para Diagnóstico de Infecciosas: Gatos

Anaplasma platys é o agente causador da Anaplasmose ou Trombocitopenia cíclica canina, e é transmitido por carrapatos. São bactérias gram-negativas intracelulares que infectam as plaquetas.  A infecção aguda pelo Anaplasma platys caracteriza-se pela parasitemia cíclica das plaquetas, seguida de trombocitopenia e linfoadenopatia generalizada. Este teste é útil para o diagnóstico diferencial em casos de trombocitopenia, e também é importante como parte do painel de exames que devem ser realizados nos animais que são doadores de sangue.

• ESPÉCIE: canina e felina.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: sangue total em EDTA; medula óssea em EDTA; fragmento de baço (post-mortem ou biopsia - não conservar em formol).
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.

 

Bactérias do gênero Ehrlichia são parasitas intracelulares obrigatórias e podem infectar várias espécies de animais. São transmitidas por carrapatos de diversas espécies (Amblyomma spp., Dermacentor spp., Rhipicephalus spp., dentre outros) ou mesmo por transfusão sanguínea. A PCR em tempo real para detecção deste gênero detecta uma região conservada do 16S bacteriano, de forma que também é capaz de amplificar espécies que anteriormente eram denominadas "erliquias" e hoje receberam uma nova classificação. Assim, as espécies detectadas por essa PCR são: Ehrlichia canis, Ehrlichia platys (atual Anaplasma platys), Ehrlichia ewingii, Ehrlichia phagocytophilum (atual Anaplasma phagocytophilum), Ehrlichia bovis (atual Anaplasma bovis), Ehrlichia equi (atual Anaplasma phagocythopilum), Ehrlichia ondiri, Ehrlichia muris, Ehrlichia chaffeennsis, Ehrlichia ovina, Ehrlichia minascensis, Ehrlichia risticii (atual Neorickettsia risticii), Anaplasma marginale, Anaplasma centrale, Anaplasma capra, Anaplasma ovis, Candidatus Anaplasma camelii. Para especificar qual espécie se trata em uma infecção positiva para Ehrlichia spp. / Anaplasma spp., verifique nossas PCRs espécie-específicas disponíveis.

• ESPÉCIE: canina, felina, equina, bovina, ovina, dentre outras.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: sangue total em EDTA; medula óssea em EDTA; fragmento de baço (post-mortem ou biopsia - não conservar em formol).
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.
• PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

• ESPÉCIE: Multiespécies
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa de ácido nucleico por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: swab nasal ou orofaríngeo em solução salina estéril; lavado do trato respiratório; sangue total em EDTA (tubo com tampa roxa); sangue em papel filtro FTA (aves); fragmento de órgãos (pulmão, lesão granulomatosa ou nodular em trato respiratório, saco aéreo - amostras de aves).
- Observações: Para o diagnóstico da infecção, coletar material / amostra para exame antes do tratamento com antifúngico.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: sangue, swab de secreções e fluídos – manter sob refrigeração (entre 2 e 8ºC). Tecidos/ fragmentos de órgãos - manter sob congelamento até o envio. Não colocar em solução de formol. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.
• PRAZO: 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento será no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

Bartonella spp. é um patógeno zoonótico bacteriano que infecta hemácias de felinos domésticos e selvagens, os quais atuam como importantes reservatórios da doença de várias espécies de Bartonella como B. henselae, B. koehlerae, B. clarridgeiae, B. quintana e outros. As espécies do gênero Bartonella são bactérias de crescimento lento e fastidioso, bacilos, gram-negativos, que podem sobreviver e replicar-se intracelularmente em seus hospedeiros mamíferos. A bacteremia pode ter caráter crônico ou de forma intermitente que pode estar associada a infecção primária em gatos. A bactéria pode ser transmitida a felinos susceptíveis durante o repasto sanguíneo de pulgas (Ctenocephalides felis) infectadas sendo eliminada nas fezes desses artrópodes. Dessa forma, ao se coçar e se lamber o felino pode transmitir o patógeno a outros felinos pela presença da bactéria nas unhas e saliva, através de arranhaduras na pele ou por mordedura. O animal com a infecção pode estar assintomático ou apresentar sinais de febre, letargia, anorexia, linfadenomegalia, estomatite, miocardite ou endocardite, e uveíte. No entanto, foram observados sinais clínicos mais graves em infecções causadas pela cepa de B. henselae. Portanto, gatos infectados com Bartonella spp. não devem ser usados como doadores de sangue. O diagnóstico da infecção pode ser realizado pela PCR em tempo real, apresentando resultados de forma mais rápida e eficiente que a cultura e isolamento microbiano. Devido ao caráter intermitente da bacteremia, múltiplas coletas podem ser necessárias. O diagnóstico de Bartonella spp. em gatos é de extrema importância por se tratar de uma doença zoonótica e ocupacional, principalmente em imunodeprimidos e Médicos Veterinários. Atualmente, não há vacina comercialmente disponível para prevenção da doença.

• ESPÉCIE: felina.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: sangue total em EDTA; swab conjuntival (em caso de sinais oftalmológicos), citopunção aspirativa de linfonodo.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.

Bordetella bronchiseptica é uma bactéria gram-negativa que causa infecção no trato respiratório dos animais e é considerada um patógeno primário em caninos e felinos. Esta bactéria pode colonizar o epitélio ciliado do trato respiratório do hospedeiro, estabelecendo infecções crônicas. A sua eliminação ocorre nas secreções oronasais de animais infectados. Os sinais respiratórios associados à infecção por B. bronchiseptica, vão desde uma infecção leve com febre, tosse seca, espirros, secreção ocular e linfadenopatia, a quadros de pneumonia grave com dispneia, cianose e morte. Este é um dos patógenos associados ao complexo respiratório infeccioso canino, também denominado de traqueobronquite infecciosa canina, ou popularmente conhecida como “tosse dos canis”.

• ESPÉCIE: canina, felina e silvestres/exóticos.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: swab de orofaringe; lavado traqueal ou bronco alveolar; sangue total em EDTA.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita

 

O Calicivírus felino é um vírus RNA que causa a Calicivirose felina, sendo um dos agentes causadores do Complexo Respiratório Felino. Este vírus não possui envelope, sendo assim, é relativamente resistente no ambiente e está amplamente distribuído na população felina. O CVF tem afinidade por células da cavidade oral e trato respiratório superior acarretando sinais clínicos, tais como: secreção oculonasal, lesões ulcerativas na mucosa oral, gengivite, estomatite, e ainda ocorrer doença sistêmica fatal.

• ESPÉCIE: felina.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: swab nasal, conjuntival ou de orofaringe; sangue total em EDTA.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.
• PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

A Campylobacteriose é uma enfermidade infectocontagiosa causada por um patógeno bacteriano do gênero Campylobacter que pode acometer o trato entérico e reprodutivo de animais. O Campylobacter pode causar gastroenterite aguda e é frequentemente isolado de alimentos contaminados, animais infectados e do meio ambiente. São bactérias gram negativas, não esporuladas, móveis, com presença de flagelo, espiraladas ou em forma de S. Foram identificadas várias espécies do agente: na forma entérica o Campylobacter pode ser eliminado nas fezes de animais infectados e assintomáticos. Os cães assim como os gatos, podem apresentar gastroenterites com diarreia profusa, aquosa, com presença de muco ou estrias de sangue. Assim, esse patógeno pode atuar como agente primário ou secundário na infecção, que pode agravar o quadro gastroentérico em coinfecções por outros agentes, como Giardia spp e infecções virais. Em bovinos, o Campylobacter pode ocasionar transtornos reprodutivos e abortamentos, em que ocorre a campylobacteriose genital, causada pelas espécies C. fetus subspecies vereneralis e fetus. As infecções causadas por Campylobacter spp. possui caráter zoonótico e se deve ao consumo de alimentos contaminados ou contato com animais que estejam eliminando o patógeno. O diagnóstico da infecção por Campylobacter pode ser feito por cultura bacteriana ou técnicas moleculares. A identificação microscópica de Campylobacter spp. pode apresentar baixa especificidade, pois pode ser confundido morfologicamente com outros patógenos. Os métodos baseados em PCR permitem detectar a presença de Campylobacter de forma rápida, segura e específica, principalmente quando há espécies envolvidas difíceis de cultivar, comprometendo o diagnóstico do agente.

• ESPÉCIES: Canina, felina, equina, bovina, dentre outros.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: (Colocar o material coletado em recipiente fechado e bem vedado; coletar material antes do tratamento com antibiótico)

- Campylobacteriose entérica: swab retal (sem meio de transporte) e fezes (em frasco coletor universal);
- Campylobacteriose genital: lavado ou aspirado genital, swab de cavidade genital;
- Feto abortado: fragmento de órgão (cérebro, fígado, pulmão, baço e conteúdo abomasal) mantidos sob refrigeração ou congelados.

• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.
• PRAZO: até 2 dias úteis.

A Chlamydophila felis é uma bactéria gram-negativa intracelular que acomete principalmente a conjuntiva ocular de felinos. Inicialmente a doença ocular é unilateral, podendo progredir para bilateral, ocorrendo conjuntivite intensa com hiperemia da membrana nictitante, blefaroespasmo e desconforto ocular. Febre transitória, inapetência e perda de peso podem estar presentes em decorrência da infecção. A transmissão requer contato direto entre os gatos através de secreções oculares.

• ESPÉCIE: felina.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: swab conjuntival; swab de orofaringe. Obs: colher o swab antes de iniciar a antibioticoterapia tópica ou sistêmica. Como a Chlamydophila é um organismo intracelular, é importante assegurar que as amostras de swabs tenham celularidade suficiente.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.

• PREVISÃO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

 


• ESPÉCIE: múltiplas.
• PATÓGENOS DETECTADOS: C. psittaci, C. abortus, C. muridarum, C. gallinacea, C. felis, C. suis, C. pecorum, C. trachomatis, C. pneumonia, C. caviae.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: fezes refrigeradas, swab retal/cloacal, swab conjuntival, swab de orofaringe. Obs: colher o swab antes de iniciar a antibioticoterapia tópica ou sistêmica. Como Chlamydophila é um organismo intracelular, é importante assegurar que as amostras de swabs tenham celularidade suficiente.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.
• PREVISÃO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

 

Clostridium perfringens é um agente infeccioso que pode acometer várias espécies animais, associados a toxinfecção alimentar, gangrena gasosa e principalmente a transtornos entéricos como enterites e enterotoxemias. Trata-se de uma bactéria bastonete, gram-positiva, anaeróbica, imóveis, formadora de esporos e produtora de toxinas, pertencente à família Clostridiaceae. Dentre as espécies de Clostridium, o C. perfringens é o maior produtor de toxinas e também o mais difundido, sendo responsável por causar doenças em humanos e animais. Em bovinos e ovinos, o patógeno está associado a enterotoxemia, enterite hemorrágica, doença renal pulposa, além da gangrena gasosa ou edema maligno em que ocorre entrada e infecção pelo Clostridium em feridas contaminadas. Dessa forma, resulta em perdas econômicas consideráveis devido à taxa de mortalidade, diminuição da produtividade e aumento dos custos de tratamento. Em pequenos animais, como cães e gatos, a enterotoxemia está relacionada às toxinas produzidas no trato gastrointestinal, que causam diarreia hemorrágica aguda ou crônica, sangramento súbito no estômago e enterite. Além disso, o animal pode apresentar vômitos agudos, desidratação, apatia e dor abdominal. O diagnóstico da infecção por Clostridium perfringens pode ser realizado pela técnica de PCR em tempo real, que permite a detecção do agente de forma rápida, eficiente e precisa, favorecendo a atuação do médico veterinário na implementação de medidas terapêuticas assertivas e no prognóstico da doença. Nesse teste, o PCR em tempo real detecta a alfa toxina de C. perfringens, uma das principais da espécie.

• ESPÉCIE: caninos, felinos, bovinos, equinos, outros.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• PRAZO: até 2 dias úteis.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: fezes frescas (amostra coletada da ampola retal e colocada em frasco coletor universal estéril, com a tampa bem vedada), swab retal estéril sem meio de transporte (se possível, enviar em duplicata). Observação: Coletar amostra antes do tratamento com antibióticos.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.

O FCoV é um vírus RNA do gênero Alphacoronavirus que pode causar desde um quadro de anormalidade digestória leve (vírus entérico) a uma doença grave, comumente fatal em gatos, conhecida como PIF (peritonite infecciosa felina), que é causada pelo biotipo mais virulento desse vírus. Em ambientes populosos, como gatis e abrigos, cerca de 80 a 90% dos gatos são soropositivos para o FCoV, e estima-se que cerca de 10 a 15% destes gatos infectados desenvolverão a PIF. A doença pode se apresentar na forma efusiva (úmida – mais comum) e na forma não efusiva (seca). O diagnóstico molecular não diferencia a cepa entérica da cepa mutante que causa a PIF, mas o teste se torna importante na identificação de gatos portadores assintomáticos que eliminam partículas virais do FCoV nas fezes e podem contaminar outros gatos saudáveis. Para o diagnóstico da PIF ante-mortem, deve-se levar em consideração uma combinação de achados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais, e o exame de RT-qPCR para o FCoV pode auxiliar nos casos de suspeita da doença.

• ESPÉCIE: felina.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: fezes frescas ou swab retal nos casos de gastroenterite ou na forma assintomática para determinar eliminação viral. Efusão pleural, efusão abdominal ou sangue total em EDTA são úteis para avaliar a presença do Coronavírus em animais sintomáticos. Com a presença de sinais neurológicos ou oftalmológicos, pode ser enviado LCR ou humor aquoso, respectivamente.

• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.

• IMPORTANTE SOBRE A INTERPRETAÇÃO DO RESULTADO: Resultado positivo significa a presença de material genético de Coronavírus felino (FCoV) no material submetido, sendo que a avaliação clínica é fundamental para a interpretação. Resultados positivos em efusões são indicadores fortes de PIF, apesar do teste não diferenciar o vírus entérico, do vírus causador da PIF.

• PREVISÃO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

 

A Criptococose é uma micose sistêmica, cuja porta de entrada é a via inalatória, causada por um complexo de fungos patogênicos do gênero Cryptococcus, que pode afetar o homem e os animais. O fungo é encontrado em substratos de origem animal e vegetal, e a infecção ocorre com a inalação, ingestão ou lesão cutânea. Cães e gatos geralmente apresentam lesões nos seios nasais, trato respiratório superior e subsequentemente pode se estender para o pulmão ou para o sistema nervoso central. Ressalta-se que cães e gatos também podem apresentar lesões no sistema gastrointestinal e cutâneo causadas por este fungo. 

• ESPÉCIE: canina, felina, bovina, equina e outros.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: líquor (alterações neurológicas); swab nasal, de faringe ou conjuntival (alterações respiratória ou ocular); lavado traqueal (animais com anormalidades pulmonares); biópsias ou aspirados de linfonodos (com aumento de volume); sangue total em EDTA.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.

• PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

Este protozoário intracelular do gênero Cryptosporidium é o agente causador da Criptosporidiose, acometendo várias espécies animais. Este parasita se instala nas microvilosidades das células epiteliais do trato gastrintestinal dos seus hospedeiros causando inflamação. O CPP apresenta um ciclo de vida complexo, incluindo fases de reprodução sexuada e assexuada, que termina com a excreção de oocistos nas fezes do hospedeiro. A transmissão da infecção ocorre por via fecal-oral, principalmente pelo contato com água ou alimentos contaminados. O agente pode causar quadros de diarreia, má absorção de nutrientes e emagrecimento, entretanto, alguns animais podem permanecer sem apresentar sinais clínicos. Pacientes com o sistema imune comprometido são mais susceptíveis a doença.

• ESPÉCIE: canina, felina, bovina, equina e outros.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• PREVISÃO: até 2 dias úteis.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: fezes frescas.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.

Bactérias do gênero Ehrlichia são parasitas intracelulares obrigatórias e podem infectar várias espécies de animais. São transmitidas por carrapatos de diversas espécies (Amblyomma spp., Dermacentor spp., Rhipicephalus spp., dentre outros) ou mesmo por transfusão sanguínea. A PCR em tempo real para detecção deste gênero detecta uma região conservada do 16S bacteriano, de forma que também é capaz de amplificar espécies que anteriormente eram denominadas "erliquias" e hoje receberam uma nova classificação. Assim, as espécies detectadas por essa PCR são: Ehrlichia canis, Ehrlichia platys (atual Anaplasma platys), Ehrlichia ewingii, Ehrlichia phagocytophilum (atual Anaplasma phagocytophilum), Ehrlichia bovis (atual Anaplasma bovis), Ehrlichia equi (atual Anaplasma phagocythopilum), Ehrlichia ondiri, Ehrlichia muris, Ehrlichia chaffeennsis, Ehrlichia ovina, Ehrlichia minascensis, Ehrlichia risticii (atual Neorickettsia risticii). Embora não seja uma erlichia, Anaplasma marginale também é detectada por essa reação. Para especificar qual espécie se trata em uma infecção positiva para Ehrlichia spp., verifique nossas PCRs espécie-específicas disponíveis.

• ESPÉCIE: canina, felina, equina, bovina, ovina, dentre outras.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: sangue total em EDTA; medula óssea em EDTA; fragmento de baço (post-mortem ou biopsia - não conservar em formol).
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.
• PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

A Giardia spp. é o agente causador da giardíase, uma zoonose, que apresenta importância clínica para cães e gatos. Este protozoário é geralmente localizado no intestino delgado e eventualmente no intestino grosso. Pode causar diarreia, desidratação e perda de peso. Normalmente, as fezes de cães e gatos parasitadas por Giárdia são amareladas ou acinzentadas, fétidas, com presença ou não de sangue, de consistência variando de pastosa a líquida, com presença de muco. Alguns animais podem permanecer assintomáticos mesmo estando infectados, porém em animais jovens e imunossuprimidos pode ocorrer quadros graves da doença. Quadros de coinfecção com outros agentes infecciosos são comuns e podem também agravar os sinais clínicos apresentados.

• ESPÉCIE: canina, felina, equídeos, ruminantes, outros.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• PRAZO: até 2 dias úteis.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: fezes frescas. É recomendada a coleta de amostras de fezes por 3 dias consecutivos ou intercalados, devido a eliminação intermitente do parasita pelo hospedeiro.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.

O FHV1 é um vírus DNA que causa doença no trato respiratório superior de felinos, conhecida como Rinotraqueíte felina ou Gripe dos gatos. É um dos agentes causadores do chamado Complexo Respiratório Felino. Além dos sinais respiratórios, a conjuntivite também pode ser observada. Animais jovens ou adultos imunocomprometidos podem apresentar pneumonia. Recentemente, casos de dermatite com ulceração ao redor do nariz e boca foram associados a este vírus.

• ESPÉCIE: felina.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: swab conjuntival (ou escova citológica) em anormalidades oftalmológicas; swab de orofaringe ou nasal em casos de anormalidades do trato respiratório superior; sangue total em EDTA.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita

• PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

A Leishmania é um protozoário que pode causar a Leishmaniose cutânea (complexo Leishmania braziliensis e Leishmania mexicana) e a Leishmaniose visceral (L. infantum - syn. chagasi). Anormalidades dermatológicas são as alterações clínicas mais frequentes da leishmaniose cutânea. Os cães com leishmaniose visceral apresentam quadro clínico variável, sendo a forma mais grave por ser geralmente fatal quando não tratada, já que a enfermidade pode afetar diferentes órgãos e sistemas. A prevalência da infecção canina é maior que a soroprevalência, (cães infectados podem não desenvolver resposta imune humoral e, portanto, não são identificados por testes sorológicos), ressaltando a importância de métodos moleculares para o diagnóstico. A leishmaniose é zoonose transmitida pela picada do flebotomíneo parasitado e possui relevância na saúde pública. Portanto, o diagnóstico é importante para medidas de controle e profilaxia da doença.

• ESPÉCIE: canina, felina e silvestres.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: medula óssea em EDTA; sangue total em EDTA; aspirado de linfonodo; biópsias cutâneas, de baço ou fígado.
• OBSERVAÇÕES: A escolha da amostra influência a sensibilidade da reação. Nas amostras de sangue, a sensibilidade é baixa devido a flutuações na parasitemia, mas eleva-se quando a pesquisa é realizada em órgãos linfoides. Para pacientes recentemente infectados, o tecido linfóide e o sangue periférico tem boa sensibilidade. Em casos crônicos é mais difícil a identificação do parasito circulante e, sendo nestes casos a colheita de órgãos linfoides uma melhor opção.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.

• PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

Entre os principais micoplasmas hemotrópicos felinos encontramos o Mycoplasma haemofelis, Candidatus Mycoplasma haemominutum e o Candidatus Mycoplasma turicensis.A bactéria gram-negativa Mycoplasma haemofelis (anteriormente denominada Haemobartonella felis) parasita hemácias e é a mais comum em gatos. A Micoplasmose felina pode causar anemia hemolítica grave. A transmissão ocorre de forma iatrogênica (transfusão de sangue) ou por meio de artrópodes, como pulgas e carrapatos. Como pode ocorrer uma parasitemia cíclica, muitas vezes o agente não aparece nos esfregaços sanguíneos, sendo a técnica de PCR muito mais sensível para o diagnóstico. A reação de PCR utilizada também irá detectar o Candidatus Mycoplasma turicensis e Candidatus Mycoplasma haemominutum, que podem ser encontrada em gatos, tendo relevância principalmente em animais imunossuprimidos. O tratamento instituído é o mesmo para os agentes.

• ESPÉCIE: felina.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: sangue total em EDTA; medula óssea em EDTA.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.

• PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. 

Micoplasmas são bactérias gram-negativas e estão entre os menores organismos procarióticos. Esses agentes podem ser encontrados em uma extensa gama de hospedeiros aviários, mamíferos e répteis, e como um contaminante comum de culturas de células. Os gatos podem ser acometidos por várias espécies de micoplasmas, sendo divididos em tipos hemotrópicos (ou hemoplasma) e não hemotrópicos, com base na sua capacidade de infectar eritrócitos ou acometer a mucosa. Dentre os tipos hemotrópicos estão os que causam anemia infecciosa felina que são parasitas eritrocitários. Entre os principais micoplasmas hemotrópicos felinos encontramos o Mycoplasma haemofelis, Candidatus Mycoplasma haemominutum e o Candidatus Mycoplasma turicensis. Enquanto os micoplasmas não hemotrópico são responsáveis por causar doença no trato respiratório superior (URTD) e inferior, afecções oculares e poliartrites, os quais foram associados ao Mycoplasma felis, Mycoplasma gateae e Mycoplasma arginini. Além dessas espécies também foram identificados em gatos a presença de M. feliminutum, M. canadense, M. cynos, M. lipophilum, M. hyopharyngis, M. arthriditis, M. canis, M. pulmonis e M. spumans. Os micoplasmas não hemotrópicos se aderem e colonizam superfícies de mucosa em revestimentos epiteliais onde proliferam e causam infecções. Não se sabe se os micoplasmas são patógenos oportunistas ou se espécies patogênicas estão envolvidos, ou se podem atuar sinergicamente com outros organismos como vírus ou bactérias para causar doenças.

O papel dos micoplasmas em infecções respiratórias de cães não é bem  compreendido, mas foram encontrados colonizando os pulmões durante a pneumonia,  podendo persistir por até 3 semanas após a infecção. Em cães com doença respiratória foram isolados as espécies: M. bovigenitalium, M. canis, M. cynos, M. edwardii, M. feliminutum, M.  gateae e M. spumans. Os sinais clínicos podem incluir tosse, acúmulo de muco e exsudato,  evoluindo para uma pneumonia. Os micoplasmas podem escapar da resposta imune,  resultando em infecção crônica e a introdução de outros agentes infecciosos. Além disso, em  alguns casos de cães que manifestam CIRD, foi descrita a coinfecção de micoplasma com  outros patógenos, dentre eles: vírus da parainflueza canina, Bordetella bronchiseptica, coronavírus respiratório canino (CRCoV), vírus da cinomose, vírus da influenza canina e adenovírus canino.
Em felinos, esses organismos podem estar presentes em gatos doentes e não saudáveis, tornando-os um patógeno potencialmente importante. A síndrome conhecida como Complexo respiratório felino ou Doença do trato respiratório superior (que incluem alterações oculares) pode envolver múltiplos patógenos, como Herpesvírus felino, Calicivírus felino, Chlamydophila felis, Bordetella bronchiseptica e o Mycoplasma spp. A infecção por micoplasma deve ser considerada em gatos com URTD que podem apresentar secreção nasal; espirros; ulcerações dos lábios, língua, gengivas ou plano nasal; salivação; tosse; febre; letargia e inapetência, ou com doença respiratória crônica, como asma e bronquite crônica. Além dos sinais clínicos de conjuntivite como blefarospasmo, hiperemia conjuntival, quemose, secreção ocular uni ou bilareral e até ceratite ulcerativa. O exame citológico usualmente não é específico. O isolamento em cultura microbiológica não é muito sensível, pois depende da viabilidade do agente e tende a ser fastidioso e demorado. Portanto, a detecção de DNA de micoplasma pela técnica de PCR, em amostras de secreção nasofaríngeo, lavados broncoalveolares ou células conjuntivais, pode ser um exame importante para identificar a presença do patógeno durante a infecção no animal. Dessa forma, é possível obter um diagnóstico rápido e seguro, favorecendo o prognóstico do paciente.

 


• ESPÉCIE: canina, felina e outras.
• TÉCNICA: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• PREVISÃO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.
• MATERIAL PARA ENVIO: swabs de cavidade nasal e/ou orofaringe, lavados ou aspirados respiratórios. Pode ser enviado uma ou duas amostras diferentes do mesmo animal para realização de pool de amostras, a fim de obter uma maior cobertura diagnóstica. 
• ARMAZENAMENTO DE ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC até o envio da amostra

O FPV é um vírus não envelopado composto por uma fita simples de DNA, similar ao Parvovírus canino. Este vírus causa uma enfermidade altamente contagiosa em gatos, chamada de Panleucopenia felina, sendo os filhotes acometidos de forma mais grave. O vírus infecta e mata células com rápida divisão e crescimento, como as da medula óssea, intestino e células fetais. Suspeita-se da panleucopenia felina em gatos com histórico inadequado de vacinação e com sinais agudos de febre, apatia, anorexia e vomito. A diarreia pode ou não estar presente. Pode ocorrer abortamento em gatas infectadas durante a gestação ou ocorrer a transmissão transplacentária do vírus. Os filhotes acometidos pelo FPV podem apresentar a síndrome cerebelar em decorrência da infecção viral.

• ESPÉCIE: felina.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: fezes frescas ou swab retal; sangue total em EDTA (exceto para animais recém vacinados). Fragmento de encéfalo refrigerado pode ser enviado em casos de felinos com síndrome cerebelar. Tecidos refrigerados de fetos abortados.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.

• PREVISÃO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

 

• PREVISÃO: até 2 dias úteis.

A esporotricose é uma infecção micótica zoonótica causada pelo fungo Sporothrix spp que comumente causa lesão granulomatosa em animais e humanos, de evolução subaguda a crônica. Esse agente é encontrado amplamente no meio ambiente, no solo, vegetações com espinhos, troncos de árvores, galhos, fenos, madeira e matéria orgânica em decomposição. O fungo Sporothrix pode acometer várias espécies de mamíferos. No entanto, é mais observado em felinos, pois tem sido considerada a espécie carreadora do fungo e a mais susceptível a infecção, sendo identificado a sua presença na pele, trato respiratório e oral. Os gatos machos, adultos, não castrados, que possuem livre acesso à rua são os que mais favorecem a transmissão do agente, através de arranhaduras e mordedura a outros felinos, cães e humanos. A infecção cutânea ou linfocutânea pelo Sporothrix ocorre através de lesões pré-existentes como cortes, arranhões, escoriações e feridas, comumente em membros e cabeça (região nasal, olhos e boca, infligidas por brigas), que atuam como porta de entrada do agente, se instalando no tecido subcutâneo e linfonodos adjacentes. Geralmente, formam-se lesões circulares elevadas (pápulas ou nódulos) alopécicas, que evoluem para ulceração com necrose central crostosas com exsudato purulento e hemorrágico. As lesões não cicatrizam, não respondem a antibioticoterapia e apresentam rápida evolução, difundindo-se pelo corpo do animal. A infecção extracutânea pode acometer o trato respiratório e se disseminar para linfonodos, baço, rins, fígado, trato gastrintestinal, sistema nervoso central, tecido ósseo, articulações, testículos e glândula mamária. Esses animais podem apresentar secreção nasal, espirros, febre, dispnéia, linfadenomegalia, êmese, prostração, anorexia e emagrecimento progressivo evoluindo para o óbito. As ações de prevenção e controle da esporotricose animal dependem dos diagnósticos clínico e laboratorial precisos, do correto tratamento que demanda um longo período e das orientações do Médico Veterinário. Portanto, a técnica de PCR em tempo real, é um exame de diagnóstico eficaz, preciso e altamente sensível, que pode detectar a presença do agente e auxiliar o Médico Veterinário para atuar de forma rápida, quanto às medidas sanitárias e terapêuticas necessárias. A esporotricose é uma importante zoonose e um problema de saúde pública que não deve ser negligenciada.

• ESPÉCIE: mamíferos.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real. 
• CUIDADOS NA COLETA E ENVIO:
- Coletar material antes do tratamento fúngico;
- Utilizar EPIs para coletar o material;
- Colocar o material coletado em recipiente fechado e bem vedado;
- Colocar o frasco que contém a amostra dentro de um saco plástico e informar "EXAME PARA SPOROTHRIX"
- Manter a requisição em outro saco plástico lacrado e isolado da amostras;
- Enviar em caixa de isopor lacrada e bem vedada devido ao risco biológico;
- NÃO COLOCAR outras amostras na mesma caixa para envio, para evitar risco de contaminação. NÃO SERÃO PROCESSADAS AMOSTRAS que NÃO estiverem devidamente IDENTIFICADAS, FECHADAS/LACRADAS ou que se APRESENTAREM VIOLADAS OU COM VAZAMENTOS, sendo IMPRETERIVELMENTE DESCARTADAS. 
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: swab ou escova (cervical) da lesão (sem meio de transporte), raspado de pele, conteúdo da citopunção aspirativa, biópsia de pele em tubo coletor (não colocar em formol).
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.
• PRAZO: até 3 dias úteis.

O Toxoplasma gondii é um protozoário causador da Toxoplasmose. Os sinais clínicos que animais infectados apresentam são variados, podendo ocorrer febre, discreto aumento de linfonodos, ou ainda grave comprometimento do sistema nervoso central, além de alterações oculares e abortamento. A coinfecção com outros agentes infecciosos é comum, e pode agravar o estado clínico geral do animal. A toxoplasmose tem grande importância para a saúde pública, pois trata-se de uma zoonose.

• ESPÉCIE: mamíferos.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: sangue total em EDTA ou liquor. Em casos de aborto, podem ser encaminhados: placenta, líquido amniótico, tecidos fetais refrigerados ou congelados. Sinais neurológicos: encéfalo (post-mortem: sem formol). A PCR do humor aquoso é indicada para diagnosticar a forma ocular em gatos. A presença do material genético pode ser pesquisada nas fezes frescas de felinos para verificar eliminação do protozoário.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita. Não conservar amostras em formol.
• PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

 

Trichomonas spp. são protozoários flagelados causadores da tricomonose ou tricomoníase que podem acometer várias espécies animais de diferentes formas. Em felinos, o protozoário é responsável por causar doença gastrointestinal, acometendo principalmente regiões do intestino grosso, levando a quadros de diarreia crônica com presença de muco e sangue nas fezes. O Tritrichomonas blagburni, foi proposto como agente etiológico da tricomonose felina a fim de diferenciá-lo do parasito bovino (Tritrichomonas foetus), por possuírem caraterísticas genotípicas distintas. Além disso, felinos também podem apresentar diarreia por Pentatrichomonas homini. Em bovinos, a tricomonose é uma doença venérea que causa problemas reprodutivos em vacas, como: infecção uterina, morte embrionária, abortos, repetição de cio e baixa fertilidade, enquanto os touros podem ser portadores assintomáticos, transmitindo o agente através do sêmen. A tricomonose aviária pode ser causada pelo Tritrichomonas gallinae, acometendo principalmente pombos, mas outras aves também podem se infectar. Nesses casos, ocorre a formação de lesões caseosas esbranquiçadas em cavidade oral, faringe, esôfago até proventrículo, ou se disseminar para outros órgãos. A técnica de PCR pode ser uma ferramenta sensível e específica para detectar a presença de Trichomonas nos animais infectados. No entanto, durante a infecção, a eliminação do agente pode ser intermitente, portanto, nos casos em que há forte suspeita de infecção deve-se considerar a retestagem dos animais ou realizar coletas em dias alternados.

• ESPÉCIE: Multiespécies.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• PREVISÃO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS:
Trichomonas entérico: fezes frescas, swab ou lavado retal com solução salina.
Trichomonas genital: Sêmen, lavado prepucial, muco vaginal (período ideal de coleta de 2-3 dias antes do cio e 2-3 dias depois).
Trichomonas oral: fragmento ou raspado lesão.
Abortamento: líquido placentário, liquido abomasal, membranas fetais.

• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.

 

Trypanosoma cruzi é um hemoparasita zoonótico que pode acometer cães causando a Tripanossomíase canina; em humanos a enfermidade é conhecida como Doença de Chagas. O T. cruzi é um protozoário unicelular flagelado, transmitido principalmente por triatomíneos, insetos hematófagos vetores do parasita (conhecidos como “barbeiro”). Os cães são um dos reservatórios desse agente, mas também outras espécies animais podem ser acometidas pela doença, como felinos, ruminantes e silvestres. O Trypanosoma cruzi se reproduz multiplicando-se no tubo digestivo do inseto infectado, produzindo as formas infectantes que serão excretadas nas fezes. Dessa forma, a transmissão do agente ocorre principalmente através do contato das fezes infectadas do vetor, depositadas na pele após o repasto sanguíneo ou pela ingestão do vetor infectado. A transmissão também pode ocorrer por transfusão sanguínea. Uma vez na corrente sanguínea o parasita se dissemina no hospedeiro, afetando principalmente o coração e trato digestório, onde se multiplicam. Em cães e seres humanos a doença apresenta quatro formas clínicas: aguda, crônica indeterminada, subaguda e crônica determinada, podendo manifestar sinais cardíacos, digestórios e, menos frequentemente, neurológicos. O diagnóstico da tripanossomíase pode ser negligenciado devido à natureza multissistêmica da infecção e a variedade de sinais clínicos. A PCR em tempo real é uma técnica de diagnóstico para detecção da presença do parasita de forma sensível, específica e rápida, principalmente quando comparado com outros métodos disponíveis, como parasitológico e sorológico.

• ESPÉCIE: mamíferos.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: sangue total em EDTA; fragmento de tecido (fígado, baço, coração) refrigerado em frasco estéril com tampa de rosca bem fechado (não conservar em formol).
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.

A imunodeficiência felina é causada por um Retrovírus pertencente ao gênero Lentivirus, sendo uma doença de ocorrência mundial. Gatos infectados apresentam transtornos no sistema hematopoiético, tais como anemia e um quadro de imunodeficiência, que predispõe estes gatos a terem infecções oportunistas. Gatos com livre acesso ao ambiente externo ou machos com comportamento mais agressivo, geralmente possuem maiores chances de se contaminar, já que as mordidas são a principal via de transmissão. O felino pode ficar sem sinais clínicos por anos, mas após a imunodeficiência se instalar, ele estará mais propenso a apresentar outras infecções, algumas de caráter recorrente.

• ESPÉCIE: felina.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: sangue total em EDTA.
• OBSERVAÇÕES: O teste de qPCR é útil em felinos que apresentam possível infecção, mas podem testar negativos na sorologia, pois a produção de anticorpos em níveis detectáveis pode demorar algumas semanas em pacientes na fase aguda da infecção que não apresentam sinais clínicos evidentes da enfermidade. O teste também deve ser realizado como triagem de doadores de sangue. A metodologia utilizada detecta o DNA proviral, que é o material genético do vírus integrado ao genoma da célula do felino infectado.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.

• PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. 

Causada por um Retrovírus, a Leucemia Felina é uma enfermidade muito frequente e importante em felídeos. Gatos expostos a gatos infectados ao vírus da Leucemia Felina (FeLV) são os que apresentam maior risco para a enfermidade. O vírus pode ser transmitido via saliva, pelo leite, via transplacentária ou por meio de transfusões sanguíneas. A principal fonte de infecção desse vírus é o felino persistentemente infectado e que não apresenta sinais clínicos. Gatos jovens são os mais susceptíveis, mas adultos também podem se infectar. O vírus altera a imunidade dos pacientes e predispõe a infecções secundárias. O aparecimento de linfomas é uma característica da enfermidade. Animais infectados podem ter uma vida longa, mas necessitam de suporte terapêutico adequado, sendo o diagnóstico um dos pontos mais importantes desta enfermidade. Isto também permite a prevenção da disseminação do agente para outros felídeos.

• ESPÉCIE: felídeos (gatos domésticos e selvagens).
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: sangue total em EDTA; medula óssea em EDTA.
• OBSERVAÇÕES: O teste de qPCR é extremamente útil como triagem de doadores de sangue e também para verificar, em animais suspeitos que apresentem teste rápido negativo, se está ocorrendo infecção regressiva. A metodologia utilizada detecta o DNA proviral e permite identificar animais progressores e regressores.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita. 

• PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil.

Causada por um Retrovírus, a Leucemia Felina é uma enfermidade muito frequente e importante em felídeos. Gatos expostos a gatos infectados ao vírus da Leucemia Felina (FeLV) são os que apresentam maior risco para a enfermidade. O vírus pode ser transmitido via saliva, pelo leite, via transplacentária ou por meio de transfusões sanguíneas. A principal fonte de infecção desse vírus é o felino persistentemente infectado e que não apresenta sinais clínicos. Gatos jovens são os mais susceptíveis, mas adultos também podem se infectar. O vírus altera a imunidade dos pacientes e predispõe a infecções secundárias. O aparecimento de linfomas é uma característica da enfermidade. Animais infectados podem ter uma vida longa, mas necessitam de suporte terapêutico adequado, sendo o diagnóstico um dos pontos mais importantes desta enfermidade. Isto também permite a prevenção da disseminação do agente para outros felídeos.

• ESPÉCIE: felídeos (gatos domésticos e selvagens).
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: sangue total em EDTA.
• OBSERVAÇÕES: O teste de qPCR para RNA viral é extremamente útil para triar animais com infecção regressiva e progressiva. Animais regressores serão negativos no PCR de RNA viral e animais progressores são positivos, apresentando vírus circulante.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita. 

• PREVISÃO: até 2 dias úteis. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de até 3 dias úteis para processamento.

 

ESPÉCIE: caninos, equinos, suínos, aves, dentre outros.
DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos do vírus da Influenza tipo A por PCR em tempo real.
PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.
MATERIAIS A SEREM TESTADOS: swab orofaringe ou nasal em tubo seco ou com 1mL de solução salina estéril ou meio de transporte viral (não encaminhar em outro meio ou caldo), lavados ou aspirados respiratórios.

 • ARMAZENAMENTO DE ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC, envio refrigerado em caixa de isopor com gelo reciclável.

O nosso Laboratório de Diagnóstico Molecular Veterinário foi um dos primeiros laboratórios em centros universitários no Estado de São Paulo a trabalhar com Biologia Molecular na área de Medicina Veterinária. Nós somos um dos pioneiros em pesquisas envolvendo amplificação de DNA na área de Medicina Veterinária no Brasil. Continuamente melhoramos nossas metodologias e técnicas usadas na amplificação de DNA que podem ser aplicadas a detecção de agentes em enfermidades infecciosas.

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