Diagnóstico de Infecciosas : Equinos

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Painéis para Diagnóstico de Infecciosas: Equinos

• PRAZO: até 2 dias úteis.


Exames

  • Clostridioides (Clostridium) difficile (CLD)
  • Clostridioides (Clostridium) difficile - Toxina B (CLD-B)
  • Clostridium perfringens (CLDP)
  • Coronavírus equino (ECoV)
  • Cryptosporidium spp. (CPP)
  • Giardia spp. (GIA)
  • Neorickettsia risticii (NEOR)
  • Rotavírus A (ROTA)
  • Salmonella spp. (SALM)

• PREVISÃO: até 2 dias úteis.


Exames

  • Clostridioides (Clostridium) difficile (CLD)
  • Coronavírus equino (ECoV)
  • Cryptosporidium spp. (CPP)
  • Giardia spp. (GIA)
  • Rotavírus A (ROTA)
  • Salmonella spp. (SALM)

• PREVISÃO: até 2 dias úteis.


Exames

  • Clostridioides (Clostridium) difficile - Toxina B (CLD-B)
  • Clostridium perfringens (CLDP)
  • Coronavírus equino (ECoV)
  • Cryptosporidium spp. (CPP)
  • Rotavírus A (ROTA)
  • Salmonella spp. (SALM)

• PRAZO: até 2 dias úteis.


Exames

  • Clostridioides (Clostridium) difficile (CLD)
  • Clostridioides (Clostridium) difficile - Toxina B (CLD-B)
  • Clostridium perfringens (CLDP)
  • Coronavírus equino (ECoV)
  • Cryptosporidium spp. (CPP)
  • Giardia spp. (GIA)
  • Lawsonia intracellularis (LAW)
  • Neorickettsia risticii (NEOR)
  • Rhodococcus equi (RHOD)
  • Rotavírus A (ROTA)
  • Salmonella spp. (SALM)

• PRAZO: até 2 dias úteis.


Exames

  • Clostridioides (Clostridium) difficile (CLD)
  • Clostridioides (Clostridium) difficile - Toxina B (CLD-B)
  • Coronavírus equino (ECoV)
  • Cryptosporidium spp. (CPP)
  • Giardia spp. (GIA)
  • Neorickettsia risticii (NEOR)
  • Rotavírus A (ROTA)
  • Salmonella spp. (SALM)

• PRAZO: até 2 dias úteis.


Exames

  • Clostridioides (Clostridium) difficile - Toxina B (CLD-B)
  • Clostridium perfringens (CLDP)
  • Coronavírus equino (ECoV)
  • Cryptosporidium spp. (CPP)
  • Giardia spp. (GIA)
  • Rhodococcus equi (RHOD)
  • Rotavírus A (ROTA)
  • Salmonella spp. (SALM)

• PRAZO: até 2 dias úteis.


Exames

  • Clostridioides (Clostridium) difficile - Toxina B (CLD-B)
  • Clostridium perfringens (CLDP)
  • Coronavírus equino (ECoV)
  • Cryptosporidium spp. (CPP)
  • Giardia spp. (GIA)
  • Lawsonia intracellularis (LAW)
  • Rhodococcus equi (RHOD)
  • Rotavírus A (ROTA)
  • Salmonella spp. (SALM)

Estes testes detectam, juntos, as bactérias intracelulares mais comuns encontradas em sangue de equinos: o PCR para Ehrlichia spp. e Anaplasma spp. detecta espécies dessas duas famílias, e se torna importante ao detectar Anaplasma phagocytophylum, agente responsável pela Erliquiose Granulocítica equina; já o PCR para Neorickettsia risticii (anteriormente denominada de Ehrlichia equi) detecta o agente responsável pela Erliquiose Monocitica equina, também denominada de Potomac Horse Fever.

• ESPÉCIE: equina.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: sangue total em EDTA; fragmento de baço (post-mortem ou biopsia - não conservar em formol).
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.
• PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.


Exames

  • Anaplasma spp. / Ehrlichia spp. (AESP)
  • Neorickettsia risticii (NEOR)

Este painel detecta os agentes da Nutaliose dos equinos: Theileria equi (anteriormente denominado de Babesia equi) e Babesia caballi (detectado com o PCR para Babesia spp.).

• ESPÉCIE: equina.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: sangue total em EDTA; fragmento de baço (post-mortem ou biopsia - não conservar em formol).
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.
• PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.


Exames

  • Babesia spp. (BSP)
  • Theileria equi (THE)

Estes testes detectam, juntos, bactérias intracelulares e parasitas normalmente encontrados em sangue de equinos: o PCR para Ehrlichia spp. e Anaplasma spp. detecta espécies dessas duas famílias, e se torna importante ao detectar Anaplasma phagocytophylum, agente responsável pela Erliquiose Granulocítica equina; os demais PCRs detectam os agentes da Nutaliose dos equinos: Theileria equi (anteriormente denominado de Babesia equi) e Babesia caballi (detectado com o PCR para Babesia spp.).

• ESPÉCIE: equina.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: sangue total em EDTA; fragmento de baço (post-mortem ou biopsia - não conservar em formol).
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.

• PREVISÃO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

 


Exames

  • Anaplasma spp. / Ehrlichia spp. (AESP)
  • Babesia spp. (BSP)
  • Theileria equi (THE)

Estes testes detectam, juntos, bactérias intracelulares e parasitas mais comuns encontrados em sangue de equinos: o PCR para Ehrlichia spp. e Anaplasma spp. detecta espécies dessas duas famílias, e se torna importante ao detectar Anaplasma phagocytophylum, agente responsável pela Erliquiose Granulocítica equina; o PCR para Neorickettsia risticii (anteriormente denominada de Ehrlichia equi) detecta o agente responsável pela Erliquiose Monocitica equina, também denominada de Potomac Horse Fever; os demais PCRs detectam os agentes da Nutaliose dos equinos: Theileria equi (anteriormente denominado de Babesia equi) e Babesia caballi (detectado com o PCR para Babesia spp.).

• ESPÉCIE: equina.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: sangue total em EDTA; fragmento de baço (post-mortem ou biopsia - não conservar em formol).
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.
• PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.


Exames

  • Anaplasma spp. / Ehrlichia spp. (AESP)
  • Babesia spp. (BSP)
  • Neorickettsia risticii (NEOR)
  • Theileria equi (THE)

Estes testes detectam, juntos, bactérias intracelulares e parasitas mais comuns encontrados em sangue de equinos: o PCR para Ehrlichia spp. e Anaplasma spp. detecta espécies dessas duas famílias, e se torna importante ao detectar Anaplasma phagocytophylum, agente responsável pela Erliquiose Granulocítica equina; o PCR para Neorickettsia risticii (anteriormente denominada de Ehrlichia equi) detecta o agente responsável pela Erliquiose Monocitica equina, também denominada de Potomac Horse Fever; o PCR para Trypanosoma evansi, um protozoário flagelado responsável por causar uma doença debilitante conhecida como “Surra” ou “Mal das Cadeiras”; e os demais PCRs detectam os agentes da Nutaliose dos equinos: Theileria equi (anteriormente denominado de Babesia equi) e Babesia caballi (detectado com o PCR para Babesia spp.).

• ESPÉCIE: equina.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: sangue total em EDTA; fragmento de baço (post-mortem ou biopsia - não conservar em formol).
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.
• PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.


Exames

  • Anaplasma spp. / Ehrlichia spp. (AESP)
  • Babesia spp. (BSP)
  • Neorickettsia risticii (NEOR)
  • Theileria equi (THE)
  • Trypanosoma evansi (TEVAN)

• ESPÉCIE: Equina
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa de ácido nucleico por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: swab nasal em solução salina estéril; lavado do trato respiratório (fase de excreção / eliminação viral); sangue total em EDTA (detecção de infecção ativa / viremia); fragmento de órgãos (pulmão, encéfalo, medula espinhal ou tecido fetal abortado).
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: sangue, swab de secreções e fluídos – manter sob refrigeração (entre 2 e 8ºC). Tecidos/ fragmentos de órgãos - manter sob congelamento. Não colocar em solução de formol. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita sob refrigeração.
• PRAZO: 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento será no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

 


Exames

  • Herpesvírus Equino tipo 1 (HVE1)
  • Herpesvírus Equino tipo 2 (HVE2)
  • Herpesvírus Equino tipo 4 (HVE4)
  • Herpesvírus Equino tipo 5 (HVE5)

As enfermidades neurológicas têm grande relevância na criação de equinos, especialmente aquelas de origem infecciosa, que causam grandes perdas econômicas e produtivas. As anormalidades medulares e encefálicas de origem neurológica em equinos podem ser causadas por diferentes agentes, e os sinais clínicos decorrem da área encefálica ou medular mais afetada, mas são geralmente multifocais. Assim, as manifestações clínicas podem não ser características de um agente específico, tornando o diagnóstico etiológico um desafio. As técnicas moleculares destacam-se na detecção e identificação específica do agente, de forma sensível e confiável, auxiliando o Médico Veterinário no diagnóstico, permitindo estabelecer tratamento e medidas preventivas. Além disso, é importante considerar que algumas dessas doenças possuem grande relevância para a saúde pública e veterinária.
Dentre os principais agentes infecciosos que podem causar anormalidades neurológicas de origem infecciosa em equídeos o LDMVET tem disponível os seguintes exames:

1. Herpesvírus Equino tipo 1 (HVE1)
2. Herpesvírus equino tipo 4 (HVE4) 
3. Vírus da Encefalomielite Equina do Leste (EEEV)
4. Vírus da Encefalomielite Equina do Oeste (WEEV)
5. Vírus da Encefalomielite equina venezuelana (VEEV)
6. Vírus da Encefalite de Saint Louis (SLEV)
7. Vírus da Febre do Nilo Ocidental ou West Nile Virus (WNV)
8. Trypanosoma evansi (TEVAN)

• ESPÉCIE: Equina
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa de ácido nucleico por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: - Fragmento de encéfalo (post-mortem) e/ou medula espinhal (mínimo 1 cm3). Não enviar o órgão inteiro (material inteiro não será recebido nem processado). Armazenar o material coletado em recipiente estéril com tampa de rosca bem vedado, com identificação, mantido sob refrigeração ou congelamento, sem formol.
- Líquido cefalorraquidiano (LCR): tubo estéril, volume de 1 mL.
OBSERVAÇÕES: (1) O líquido cefalorraquidiano pode ser testado para as enfermidades acima, mas sua sensibilidade é muito menor do que realizado no tecido do Sistema Nervoso Central.
(2) Para diagnóstico com maior sensibilidade de Herpesvírus Equino tipo 1 (HVE1) e Herpesvírus Equino tipo 4 (HVE4), recomendamos que sejam também solicitados separadamente os exames de HVE1 e HVE4 com envio de swab nasal e/ou sangue total em EDTA, já que este teste nestes tecidos aumenta a sensibilidade do diagnóstico. Estes testes em sangue ou swab são cobrados separadamente e não estão incluídos no custo do painel neurológico.
(3) Para o diagnóstico de Trypanosoma evansi, também pode ser solicitado separadamente o exame de T. evansi na amostra de sangue total em EDTA ou fragmento de órgãos (baço, coração e rins). Este teste em sangue ou outros órgãos são cobrados separadamente e não estão incluídos no custo do painel neurológico.
(4) Informamos que o exame para o vírus da raiva (RABV) será também realizado na amostra enviada ao solicitar o painel completo, no entanto apenas resultados positivos serão informados, pois o valor preditivo positivo é alto, mas o valor preditivo negativo é baixo. Lembramos que o recomendado é que o exame de raiva seja realizado em tecido encefálico e medula espinhal nos laboratórios de referência.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: refrigerado em temperatura entre 2 e 8ºC ou congelado a -20ºC, envio refrigerado ou congelado em caixa de isopor com gelo reciclável.
PRAZO: até 2 dias úteis após o recebimento da amostra.


Exames

  • Herpesvírus Equino tipo 1 (HVE1)
  • Herpesvírus Equino tipo 4 (HVE4)
  • Trypanosoma evansi (TEVAN)
  • Vírus da Encefalite de Saint Louis (SLEV)
  • Vírus da Encefalomielite Equina do Leste (EEEV)
  • Vírus da Encefalomielite Equina do Oeste (WEEV)
  • Vírus da Encefalomielite Equina Venezuelana (VEEV)
  • Vírus da Febre do Nilo Ocidental (West Nile Virus) (WNV)

Exames

  • Bordetella bronchiseptica (BDB)
  • Herpesvírus Equino tipo 1 (HVE1)
  • Mycoplasma spp. (respiratório) (MYCOSP)
  • Rhodococcus equi (RHOD)
  • Streptococcus equi subsp. zooepidemicus (STREP)
  • Vírus Influenza (FLU)

Exames

  • Bordetella bronchiseptica (BDB)
  • Herpesvírus Equino tipo 1 (HVE1)
  • Herpesvírus Equino tipo 2 (HVE2)
  • Herpesvírus Equino tipo 5 (HVE5)
  • Mycoplasma spp. (respiratório) (MYCOSP)
  • Rhodococcus equi (RHOD)
  • Streptococcus equi subsp. zooepidemicus (STREP)
  • Vírus Influenza (FLU)

Exames Individuais para Diagnóstico de Infecciosas: Equinos

Bactérias do gênero Ehrlichia são parasitas intracelulares obrigatórias e podem infectar várias espécies de animais. São transmitidas por carrapatos de diversas espécies (Amblyomma spp., Dermacentor spp., Rhipicephalus spp., dentre outros) ou mesmo por transfusão sanguínea. A PCR em tempo real para detecção deste gênero detecta uma região conservada do 16S bacteriano, de forma que também é capaz de amplificar espécies que anteriormente eram denominadas "erliquias" e hoje receberam uma nova classificação. Assim, as espécies detectadas por essa PCR são: Ehrlichia canis, Ehrlichia platys (atual Anaplasma platys), Ehrlichia ewingii, Ehrlichia phagocytophilum (atual Anaplasma phagocytophilum), Ehrlichia bovis (atual Anaplasma bovis), Ehrlichia equi (atual Anaplasma phagocythopilum), Ehrlichia ondiri, Ehrlichia muris, Ehrlichia chaffeennsis, Ehrlichia ovina, Ehrlichia minascensis, Ehrlichia risticii (atual Neorickettsia risticii), Anaplasma marginale, Anaplasma centrale, Anaplasma capra, Anaplasma ovis, Candidatus Anaplasma camelii. Para especificar qual espécie se trata em uma infecção positiva para Ehrlichia spp. / Anaplasma spp., verifique nossas PCRs espécie-específicas disponíveis.

• ESPÉCIE: canina, felina, equina, bovina, ovina, dentre outras.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: sangue total em EDTA; medula óssea em EDTA; fragmento de baço (post-mortem ou biopsia - não conservar em formol).
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.
• PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

• ESPÉCIE: Multiespécies
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa de ácido nucleico por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: swab nasal ou orofaríngeo em solução salina estéril; lavado do trato respiratório; sangue total em EDTA (tubo com tampa roxa); sangue em papel filtro FTA (aves); fragmento de órgãos (pulmão, lesão granulomatosa ou nodular em trato respiratório, saco aéreo - amostras de aves).
- Observações: Para o diagnóstico da infecção, coletar material / amostra para exame antes do tratamento com antifúngico.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: sangue, swab de secreções e fluídos – manter sob refrigeração (entre 2 e 8ºC). Tecidos/ fragmentos de órgãos - manter sob congelamento até o envio. Não colocar em solução de formol. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.
• PRAZO: 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento será no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

Babesia é um gênero de hemoparasitas que causam a Babesiose em diversas espécies de hospedeiros, sendo uma doença endêmica no Brasil. É transmitida por carrapatos ou transfusões de sangue. Este hemoprotozoário causa destruição de hemácias, então a principal alteração encontrada no hemograma é a anemia. Este teste é importante em várias espécies, como cães, equinos e bovinos, e também é importante como parte do painel de exames de hemoparasitas nesses animais.

• ESPÉCIE: caninos, bovinos, equinos e ovinos.
• PATÓGENOS DETECTADOS: B. bigemina, B. bovis, B. caballi, B. canis canis, B. canis rossi, B. canis vogeli, B. conradae, B. divergens, B. duncani, B. gibsoni, B. motasi.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: sangue total em EDTA; medula óssea em EDTA; fragmento de baço (post-mortem ou biópsia - não conservar em formol).
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.
• PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

Bordetella bronchiseptica é uma bactéria gram-negativa que causa infecção no trato respiratório dos animais e é considerada um patógeno primário em caninos e felinos. Esta bactéria pode colonizar o epitélio ciliado do trato respiratório do hospedeiro, estabelecendo infecções crônicas. A sua eliminação ocorre nas secreções oronasais de animais infectados. Os sinais respiratórios associados à infecção por B. bronchiseptica, vão desde uma infecção leve com febre, tosse seca, espirros, secreção ocular e linfadenopatia, a quadros de pneumonia grave com dispneia, cianose e morte. Este é um dos patógenos associados ao complexo respiratório infeccioso canino, também denominado de traqueobronquite infecciosa canina, ou popularmente conhecida como “tosse dos canis”.

• ESPÉCIE: canina, felina e silvestres/exóticos.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: swab de orofaringe; lavado traqueal ou bronco alveolar; sangue total em EDTA.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita

 

A Brucelose é uma enfermidade infectocontagiosa que acomete várias espécies animais (bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equídeos, cães, alguns mamíferos marinhos e humanos), causada por uma bactéria do gênero Brucella, um cocobacilo gram-negativo intracelular facultativo. A infecção pode ocorrer através das membranas mucosas (oral, ocular, nasal e genital), e a transmissão se dá por ingestão ou inalação de bactérias que estejam presente nos tecidos e fluidos fetais abortados, descargas vaginais do parto ou do abortamento, no leite e urina, pela via venérea (devido à eliminação do agente no sêmen e nas secreções vaginais) e pela via transplacentária. A infecção por Brucella é caracterizada por causar desordens reprodutivas, tais como: epididimite, prostatite, infertilidade, falhas reprodutivas, abortamentos, retenção de placenta, natimortos ou neonatos debilitados. Além disso, Brucella pode infectar outros tecidos e causar alterações como uveíte, discoespondilite, osteomielite e dermatite. A Brucelose é uma zoonose.

• ESPÉCIE: canina, bovina, suína, equina , ovina e caprina.
• PATÓGENOS DETECTADOS: B. abortus, B. canis, B. melitensis, B. suis, B. ovis, B. microti, B. ceti, B. pinnipedialis, B. inopinata.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: secreção vaginal (swab); sêmen; placenta; feto abortado (fragmento de órgão rim, baço, fígado refrigerados); urina; sangue total em EDTA.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.
• PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

A Campylobacteriose é uma enfermidade infectocontagiosa causada por um patógeno bacteriano do gênero Campylobacter que pode acometer o trato entérico e reprodutivo de animais. O Campylobacter pode causar gastroenterite aguda e é frequentemente isolado de alimentos contaminados, animais infectados e do meio ambiente. São bactérias gram negativas, não esporuladas, móveis, com presença de flagelo, espiraladas ou em forma de S. Foram identificadas várias espécies do agente: na forma entérica o Campylobacter pode ser eliminado nas fezes de animais infectados e assintomáticos. Os cães assim como os gatos, podem apresentar gastroenterites com diarreia profusa, aquosa, com presença de muco ou estrias de sangue. Assim, esse patógeno pode atuar como agente primário ou secundário na infecção, que pode agravar o quadro gastroentérico em coinfecções por outros agentes, como Giardia spp e infecções virais. Em bovinos, o Campylobacter pode ocasionar transtornos reprodutivos e abortamentos, em que ocorre a campylobacteriose genital, causada pelas espécies C. fetus subspecies vereneralis e fetus. As infecções causadas por Campylobacter spp. possui caráter zoonótico e se deve ao consumo de alimentos contaminados ou contato com animais que estejam eliminando o patógeno. O diagnóstico da infecção por Campylobacter pode ser feito por cultura bacteriana ou técnicas moleculares. A identificação microscópica de Campylobacter spp. pode apresentar baixa especificidade, pois pode ser confundido morfologicamente com outros patógenos. Os métodos baseados em PCR permitem detectar a presença de Campylobacter de forma rápida, segura e específica, principalmente quando há espécies envolvidas difíceis de cultivar, comprometendo o diagnóstico do agente.

• ESPÉCIES: Canina, felina, equina, bovina, dentre outros.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: (Colocar o material coletado em recipiente fechado e bem vedado; coletar material antes do tratamento com antibiótico)

- Campylobacteriose entérica: swab retal (sem meio de transporte) e fezes (em frasco coletor universal);
- Campylobacteriose genital: lavado ou aspirado genital, swab de cavidade genital;
- Feto abortado: fragmento de órgão (cérebro, fígado, pulmão, baço e conteúdo abomasal) mantidos sob refrigeração ou congelados.

• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.
• PRAZO: até 2 dias úteis.

Clostridium perfringens é um agente infeccioso que pode acometer várias espécies animais, associados a toxinfecção alimentar, gangrena gasosa e principalmente a transtornos entéricos como enterites e enterotoxemias. Trata-se de uma bactéria bastonete, gram-positiva, anaeróbica, imóveis, formadora de esporos e produtora de toxinas, pertencente à família Clostridiaceae. Dentre as espécies de Clostridium, o C. perfringens é o maior produtor de toxinas e também o mais difundido, sendo responsável por causar doenças em humanos e animais. Em bovinos e ovinos, o patógeno está associado a enterotoxemia, enterite hemorrágica, doença renal pulposa, além da gangrena gasosa ou edema maligno em que ocorre entrada e infecção pelo Clostridium em feridas contaminadas. Dessa forma, resulta em perdas econômicas consideráveis devido à taxa de mortalidade, diminuição da produtividade e aumento dos custos de tratamento. Em pequenos animais, como cães e gatos, a enterotoxemia está relacionada às toxinas produzidas no trato gastrointestinal, que causam diarreia hemorrágica aguda ou crônica, sangramento súbito no estômago e enterite. Além disso, o animal pode apresentar vômitos agudos, desidratação, apatia e dor abdominal. O diagnóstico da infecção por Clostridium perfringens pode ser realizado pela técnica de PCR em tempo real, que permite a detecção do agente de forma rápida, eficiente e precisa, favorecendo a atuação do médico veterinário na implementação de medidas terapêuticas assertivas e no prognóstico da doença. Nesse teste, o PCR em tempo real detecta a alfa toxina de C. perfringens, uma das principais da espécie.

• ESPÉCIE: caninos, felinos, bovinos, equinos, outros.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• PRAZO: até 2 dias úteis.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: fezes frescas (amostra coletada da ampola retal e colocada em frasco coletor universal estéril, com a tampa bem vedada), swab retal estéril sem meio de transporte (se possível, enviar em duplicata). Observação: Coletar amostra antes do tratamento com antibióticos.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.

• PREVISÃO: até 2 dias úteis.

A Criptococose é uma micose sistêmica, cuja porta de entrada é a via inalatória, causada por um complexo de fungos patogênicos do gênero Cryptococcus, que pode afetar o homem e os animais. O fungo é encontrado em substratos de origem animal e vegetal, e a infecção ocorre com a inalação, ingestão ou lesão cutânea. Cães e gatos geralmente apresentam lesões nos seios nasais, trato respiratório superior e subsequentemente pode se estender para o pulmão ou para o sistema nervoso central. Ressalta-se que cães e gatos também podem apresentar lesões no sistema gastrointestinal e cutâneo causadas por este fungo. 

• ESPÉCIE: canina, felina, bovina, equina e outros.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: líquor (alterações neurológicas); swab nasal, de faringe ou conjuntival (alterações respiratória ou ocular); lavado traqueal (animais com anormalidades pulmonares); biópsias ou aspirados de linfonodos (com aumento de volume); sangue total em EDTA.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.

• PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

Este protozoário intracelular do gênero Cryptosporidium é o agente causador da Criptosporidiose, acometendo várias espécies animais. Este parasita se instala nas microvilosidades das células epiteliais do trato gastrintestinal dos seus hospedeiros causando inflamação. O CPP apresenta um ciclo de vida complexo, incluindo fases de reprodução sexuada e assexuada, que termina com a excreção de oocistos nas fezes do hospedeiro. A transmissão da infecção ocorre por via fecal-oral, principalmente pelo contato com água ou alimentos contaminados. O agente pode causar quadros de diarreia, má absorção de nutrientes e emagrecimento, entretanto, alguns animais podem permanecer sem apresentar sinais clínicos. Pacientes com o sistema imune comprometido são mais susceptíveis a doença.

• ESPÉCIE: canina, felina, bovina, equina e outros.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• PREVISÃO: até 2 dias úteis.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: fezes frescas.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.

Bactérias do gênero Ehrlichia são parasitas intracelulares obrigatórias e podem infectar várias espécies de animais. São transmitidas por carrapatos de diversas espécies (Amblyomma spp., Dermacentor spp., Rhipicephalus spp., dentre outros) ou mesmo por transfusão sanguínea. A PCR em tempo real para detecção deste gênero detecta uma região conservada do 16S bacteriano, de forma que também é capaz de amplificar espécies que anteriormente eram denominadas "erliquias" e hoje receberam uma nova classificação. Assim, as espécies detectadas por essa PCR são: Ehrlichia canis, Ehrlichia platys (atual Anaplasma platys), Ehrlichia ewingii, Ehrlichia phagocytophilum (atual Anaplasma phagocytophilum), Ehrlichia bovis (atual Anaplasma bovis), Ehrlichia equi (atual Anaplasma phagocythopilum), Ehrlichia ondiri, Ehrlichia muris, Ehrlichia chaffeennsis, Ehrlichia ovina, Ehrlichia minascensis, Ehrlichia risticii (atual Neorickettsia risticii). Embora não seja uma erlichia, Anaplasma marginale também é detectada por essa reação. Para especificar qual espécie se trata em uma infecção positiva para Ehrlichia spp., verifique nossas PCRs espécie-específicas disponíveis.

• ESPÉCIE: canina, felina, equina, bovina, ovina, dentre outras.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: sangue total em EDTA; medula óssea em EDTA; fragmento de baço (post-mortem ou biopsia - não conservar em formol).
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.
• PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

A Giardia spp. é o agente causador da giardíase, uma zoonose, que apresenta importância clínica para cães e gatos. Este protozoário é geralmente localizado no intestino delgado e eventualmente no intestino grosso. Pode causar diarreia, desidratação e perda de peso. Normalmente, as fezes de cães e gatos parasitadas por Giárdia são amareladas ou acinzentadas, fétidas, com presença ou não de sangue, de consistência variando de pastosa a líquida, com presença de muco. Alguns animais podem permanecer assintomáticos mesmo estando infectados, porém em animais jovens e imunossuprimidos pode ocorrer quadros graves da doença. Quadros de coinfecção com outros agentes infecciosos são comuns e podem também agravar os sinais clínicos apresentados.

• ESPÉCIE: canina, felina, equídeos, ruminantes, outros.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• PRAZO: até 2 dias úteis.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: fezes frescas. É recomendada a coleta de amostras de fezes por 3 dias consecutivos ou intercalados, devido a eliminação intermitente do parasita pelo hospedeiro.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.

O herpesvírus equino 1 (HVE-1), comumente conhecido como vírus da Rinopneumonite equina ou Aborto equino a vírus, é um agente infeccioso viral enzoótico na população equina envolvido em várias alterações clínicas, podendo causar doenças respiratórias, abortamentos, morte perinatal em potros e manifestações neurológicas. O HVE-1 é um vírus envelopado com DNA de fita dupla que pertence ao gênero Varicellovirus e à família Hespesviridae. O HVE-1 causa viremia associado a leucócitos replicando-se no trato respiratório superior e no endotélio vascular de cavalos infectados. A transmissão do vírus ocorre através do contato direto pela via respiratória ou através de aerossóis ou fômites. Além da via venérea, que ocorre devido à presença do vírus no sêmen de garanhões. Os principais sinais da infecção respiratória são: febre, anorexia, apatia, dispneia, linfadenomegalia, conjuntivite, secreção nasal bilateral serosa a mucopurulenta. Os abortamentos ocorrem geralmente no terço final da gestação, e os fetos podem apresentar autólise ou sem alterações evidentes. As éguas prenhes podem abortar após meses ou até anos da primo-infecção, devido a reativação do vírus que permanecem em estado de latência no animal. Em caso de gestação a termo, os potros podem nascer fracos, ictéricos, dispneicos, não resistindo após alguns dias. A doença neurológica pode decorrer da infecção respiratória e ser mais problemática em cavalos mais velhos, imunossuprimidos ou com exposição crônica ao vírus. Os sinais clínicos associados são devido ao acometimento da medula espinhal caudal, como: ataxia, decúbito, paralisia de membros, incontinência urinária, hipo ou analgesia de períneo. Em casos de encefalomielite herpética equina (EHM) podem ocorrer alterações vestibulares, inclinação da cabeça e déficits de nervos cranianos. A morte do animal pode ocorrer devido às complicações da doença por infecções secundárias. É importante realizar o diagnóstico da infecção para evitar a disseminação da doença no plantel. Portanto, as técnicas moleculares, como a PCR em tempo real, pode ser uma ferramenta valiosa para auxiliar o Médico Veterinário, na detecção do HVE-1 na fase aguda. Além de ser considerada uma técnica diagnóstica rápida, sensível e específica para o agente.

  • ESPÉCIE: equina
  • DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
  • MATERIAIS A SEREM TESTADOS: (1) swab nasal em solução salina estéril (para detectar se há eliminação viral pela via respiratória). (2) sangue total em EDTA (para detecção de infecção ativa). (3) líquor. (4) feto abortado: fragmento de órgãos (pulmão, fígado, baço, cérebro, rim), placenta ou fluídos fetais. Manter sob congelamento até o envio. Não colocar em solução de formol.
  • ARMAZENAMENTO E ENVIO: swab, sangue e liquor - temperatura entre 2 e 8ºC. Tecido - manter sob congelamento até o envio. Não colocar em solução de formol. O envio deve ser feito em até 7 dias pós a colheita.
  • PREVISÃO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

O herpesvírus equino tipo 2 (HVE-2) é um agente infectocontagioso que causa infecções do trato respiratório e afecções oculares em cavalos. Trata-se de um vírus envelopado, com DNA de fita dupla que pertence ao gênero Rhadinovirus, subfamília Gammaherpesvirinae e à família Herpesviridae. O HVE-2 tem sido associado a doenças do trato respiratório superior, pirexia, linfadenopatia, imunossupressão, inapetência, apatia e baixo desempenho. A infecção por HVE-2 acomete principalmente potros neonatais, sendo detectado a presença do vírus em pulmões de fetos abortados indicando que o vírus pode penetrar a barreira transplacentária durante a gestação. Inicialmente, os animais acometidos apresentam secreção nasal ocasional, hipertermia, em seguida desenvolvem a doença respiratória grave, pneumonia, abscessos pulmonares, pirexia. E ainda, é possível que o HVE-2 atue na reativação de outros herpesvírus equídeos ou favorecer a infecção por outros patógenos como Rhodococcus equi, causando complicações como broncopneumonia, manifestações intestinais, artrite séptica, osteomielite, uveíte, sepse, evoluindo para o óbito. Portanto, a PCR em tempo real pode auxiliar na identificação dos animais infectados com HVE-2, de forma rápida e precisa. E ainda, deve se considerar que equinos podem apresentar infecções e coinfecções respiratórias por vários agentes infecciosos e serem acometidos por outros tipos de herpesvírus equino, como HVE-1, HVE-4 e HVE-5. 

• ESPÉCIE: Equina
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa de ácido nucleico por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: swab nasal em solução salina estéril; lavado do trato respiratório (fase de excreção / eliminação viral); swab ocular; sangue total em EDTA (detecção de infecção ativa / viremia); fragmento de órgãos (pulmão, baço, cérebro, rim).
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: sangue, swab de secreções e fluídos – manter sob refrigeração (entre 2 e 8ºC). Tecidos/ fragmentos de órgãos - manter sob congelamento até o envio. Não colocar em solução de formol. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.
• PRAZO: 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento será no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

A infecção pelo herpesvírus equino tipo 4 (HVE-4) é caracterizada por doença do trato respiratório anterior e a gravidade pode variar conforme a idade e estado imunológico do animal acometido. O HVE-4 causa principalmente alterações respiratórias em potros (com até 2 anos de idade), cavalos imunossuprimidos ou sob condições de estresse. O HVE-4 é um vírus envelopado, DNA fita dupla, pertencem à família Herpesviridae, subfamília Alphaherpesvirinae. A transmissão do agente ocorre principalmente por contato direto e indireto entre equinos, através da eliminação do vírus nas secreções do trato respiratório. Os animais infectados podem manifestar alterações como febre, anorexia, linfadenopatia, tosse seca e secreção nasal serosa a mucopurulenta, doença respiratória aguda e eventualmente óbito, ou mesmo se apresentar de forma inaparente. Os equinos acometidos podem se recuperar de duas a três semanas após a infecção, porém o vírus pode estabelecer latência no gânglio trigêmeo. Em condições de queda de imunidade pode ocorrer a reativação viral e desencadear uma infecção produtiva ou mesmo a eliminação viral e infecção de outros equinos. Dessa forma, os animais infectados atuam como fonte de infecção recorrente, favorecendo reinfecções e surtos na propriedade. Portanto, a PCR em tempo real pode auxiliar na identificação dos animais com infecção ativa pelo HVE-4, e forma rápida e específica. Deve se considerar que, cavalos podem apresentar infecções respiratórias por vários agentes infecciosos, inclusive por outros herpesvírus equinos associados às doenças respiratórias, como HVE-1, HVE-2 e HVE-5. Além disso, patógenos oportunistas ou coinfecções podem agravar o quadro clínico do animal e comprometer a eficácia do tratamento e recuperação. Portanto, a identificação de animais infectados, a implementação de medidas sanitárias e profiláticas, podem ajudar a reduzir a propagação do vírus entre equinos.

• ESPÉCIE: Equina
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa de ácido nucleico por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: swab nasal em solução salina estéril e/ou lavado do trato respiratório (fase de excreção / eliminação viral); swab ocular; sangue total em EDTA (detecção de infecção ativa / viremia); fragmento de órgãos (pulmão, baço, cérebro, rim).
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: sangue, swab de secreções e fluídos – manter sob refrigeração (entre 2 e 8ºC). Tecidos/ fragmentos de órgãos - manter sob congelamento até o envio. Não colocar em solução de formol. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.
• PRAZO: 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento será no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

O herpesvírus equino tipo 5 (HVE-5) é um agente viral infectocontagioso, considerado endêmico na população equina, causando sérios problemas do trato respiratório. Trata-se de um vírus envelopado, com DNA de fita dupla que pertence ao gênero Percavirus, subfamília Gammaherpesvirinae e à família Herpesviridae. A principal via de eliminação do vírus é através de secreções nasais de equinos infectados e enfermos. Ao ingressar no organismo de animais susceptíveis, o vírus pode infectar células mononucleares do sangue periférico (PBMC) ou órgãos linfoides, e se disseminar para o trato respiratório superior e inferior, onde o vírus se replica e causa a doença. Dessa forma, o animal pode apresentar alterações clínicas como secreção nasal e ocular, taquipneia, tosse, febre, aumento de linfonodos, anorexia, perda de peso, depressão e intolerância à exercícios. Além disso, o HVE-5 pode causar infecção respiratória associada a “fibrose pulmonar multinodular equina” (EMPF) levando à pneumonia intersticial, espessamento pleural difuso e presença de numerosos nódulos fibróticos de tamanhos variáveis.
Tal situação pode ser confundida com outras enfermidades como neoplasia, pneumonia granulomatosa idiopática, e pneumonias bacterianas, fúngicas ou parasitárias. Após a infecção primária, o HVE-5 estabelece latência em leucócitos mononucleares persistindo no animal de forma assintomática. No entanto, o vírus pode ser reativado após condições de estresse, imunossupressão ou devido a infecções causadas por outros patógenos. Portanto, a PCR em tempo real pode auxiliar na identificação dos animais infectados com HVE-5, de forma rápida e precisa. E ainda, deve se considerar que equinos podem apresentar infecções respiratórias por vários agentes infecciosos e serem acometidos por outros tipos de herpesvírus equino, como HVE-1, HVE-2 e HVE-4.

• ESPÉCIE: Equina
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa de ácido nucleico por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: swab nasal em solução salina estéril (máximo 1 mL); lavado do trato respiratório; sangue total em EDTA; fragmento de órgãos (pulmão, baço). Manter sob congelamento até o envio. Não colocar em solução de formol.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: sangue, swab de secreções e fluídos – manter sob refrigeração (entre 2 e 8ºC). Tecidos/fragmentos de órgãos - manter sob congelamento até o envio. Não colocar em solução de formol. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.
• PRAZO: 1 dia útil.

Lawsonia intracellularis é um agente infeccioso envolvido na enteropatia proliferativa causando espessamento do epitélio intestinal e consequente quadro de diarreia em animais, principalmente em potros e suínos. L. intracellularis é uma bactéria intracelular obrigatória de enterócito, caracterizada como um bastonete curvo, flagelado, gram-negativo, não formador de esporos e de isolamento fastidioso. Em equinos, a infecção acomete principalmente potros (2 a 8 meses) e ocasionalmente animais adultos. A transmissão do patógeno ocorre pela via orofecal, invadindo células apicais das criptas do intestino e induzindo a hiperplasia celular ou proliferação de enterócitos durante a infecção bacteriana. Os animais infectados, geralmente apresentam letargia, anorexia, febre, edema periférico, perda de peso, desidratação, anemia, cólica, além de diarréia aquosa e profusa com curso de 2 a 10 dias. O óbito pode ocorrer em animais não tratados. No entanto, outros enteropatógenos podem estar envolvidos na diarréia em equinos e devem ser considerados, entre eles: Salmonella spp., Clostridium perfringens, Clostridioides (Clostridium) difficile, Neorickettsia risticii, Rhodococcus equi, Rotavírus A, Coronavírus equino, Cryptosporidium spp., Giardia spp. e outros. Portanto, as técnicas moleculares, como PCR em tempo real, podem ser empregadas para detectar de forma rápida e específica os agentes envolvidos na diarreia infecciosa em equinos, auxiliando no tratamento de forma segura e eficaz. 

• ESPÉCIE: equinos, suínos, outros.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• PRAZO: até 2 dias úteis.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: fezes frescas (amostra coletada da ampola retal e colocada em frasco coletor universal estéril, com a tampa bem vedada), swab retal estéril sem meio de transporte (se possível, enviar em duplicata).
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.

 

A Leptospirose é uma importante enfermidade infecciosa dos mamíferos, causada por bactérias do gênero Leptospira, que é composto por muitos sorovares com diferentes níveis de patogenicidade. É importante zoonose com impacto na saúde pública e com grande interesse também na agropecuária. Para o cão e o gato, o contato com a urina de roedores é a principal via de transmissão do agente. Na forma aguda da doença, o cão pode apresentar febre, anorexia, vômito, diarréia, poliúria, polidipsia, úlceras bucais, icterícia, petéquias em mucosas, hemorragias. Na forma crônica, o cão pode apresentar leptospirúria por longos períodos, variando de semanas a meses.

• ESPÉCIE: canina, felina, equídeos, ruminantes e outros.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: sangue total em EDTA ou urina. Tecido renal e hepático podem ser analisados em casos post-mortem.
• OBSERVAÇÕES: a pesquisa do agente na urina é mais eficaz para casos com mais de uma semana de evolução.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.

• PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

Micoplasmas são bactérias gram-negativas e estão entre os menores organismos procarióticos. Esses agentes podem ser encontrados em uma extensa gama de hospedeiros aviários, mamíferos e répteis, e como um contaminante comum de culturas de células. Os gatos podem ser acometidos por várias espécies de micoplasmas, sendo divididos em tipos hemotrópicos (ou hemoplasma) e não hemotrópicos, com base na sua capacidade de infectar eritrócitos ou acometer a mucosa. Dentre os tipos hemotrópicos estão os que causam anemia infecciosa felina que são parasitas eritrocitários. Entre os principais micoplasmas hemotrópicos felinos encontramos o Mycoplasma haemofelis, Candidatus Mycoplasma haemominutum e o Candidatus Mycoplasma turicensis. Enquanto os micoplasmas não hemotrópico são responsáveis por causar doença no trato respiratório superior (URTD) e inferior, afecções oculares e poliartrites, os quais foram associados ao Mycoplasma felis, Mycoplasma gateae e Mycoplasma arginini. Além dessas espécies também foram identificados em gatos a presença de M. feliminutum, M. canadense, M. cynos, M. lipophilum, M. hyopharyngis, M. arthriditis, M. canis, M. pulmonis e M. spumans. Os micoplasmas não hemotrópicos se aderem e colonizam superfícies de mucosa em revestimentos epiteliais onde proliferam e causam infecções. Não se sabe se os micoplasmas são patógenos oportunistas ou se espécies patogênicas estão envolvidos, ou se podem atuar sinergicamente com outros organismos como vírus ou bactérias para causar doenças.

O papel dos micoplasmas em infecções respiratórias de cães não é bem  compreendido, mas foram encontrados colonizando os pulmões durante a pneumonia,  podendo persistir por até 3 semanas após a infecção. Em cães com doença respiratória foram isolados as espécies: M. bovigenitalium, M. canis, M. cynos, M. edwardii, M. feliminutum, M.  gateae e M. spumans. Os sinais clínicos podem incluir tosse, acúmulo de muco e exsudato,  evoluindo para uma pneumonia. Os micoplasmas podem escapar da resposta imune,  resultando em infecção crônica e a introdução de outros agentes infecciosos. Além disso, em  alguns casos de cães que manifestam CIRD, foi descrita a coinfecção de micoplasma com  outros patógenos, dentre eles: vírus da parainflueza canina, Bordetella bronchiseptica, coronavírus respiratório canino (CRCoV), vírus da cinomose, vírus da influenza canina e adenovírus canino.
Em felinos, esses organismos podem estar presentes em gatos doentes e não saudáveis, tornando-os um patógeno potencialmente importante. A síndrome conhecida como Complexo respiratório felino ou Doença do trato respiratório superior (que incluem alterações oculares) pode envolver múltiplos patógenos, como Herpesvírus felino, Calicivírus felino, Chlamydophila felis, Bordetella bronchiseptica e o Mycoplasma spp. A infecção por micoplasma deve ser considerada em gatos com URTD que podem apresentar secreção nasal; espirros; ulcerações dos lábios, língua, gengivas ou plano nasal; salivação; tosse; febre; letargia e inapetência, ou com doença respiratória crônica, como asma e bronquite crônica. Além dos sinais clínicos de conjuntivite como blefarospasmo, hiperemia conjuntival, quemose, secreção ocular uni ou bilareral e até ceratite ulcerativa. O exame citológico usualmente não é específico. O isolamento em cultura microbiológica não é muito sensível, pois depende da viabilidade do agente e tende a ser fastidioso e demorado. Portanto, a detecção de DNA de micoplasma pela técnica de PCR, em amostras de secreção nasofaríngeo, lavados broncoalveolares ou células conjuntivais, pode ser um exame importante para identificar a presença do patógeno durante a infecção no animal. Dessa forma, é possível obter um diagnóstico rápido e seguro, favorecendo o prognóstico do paciente.

 


• ESPÉCIE: canina, felina e outras.
• TÉCNICA: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• PREVISÃO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.
• MATERIAL PARA ENVIO: swabs de cavidade nasal e/ou orofaringe, lavados ou aspirados respiratórios. Pode ser enviado uma ou duas amostras diferentes do mesmo animal para realização de pool de amostras, a fim de obter uma maior cobertura diagnóstica. 
• ARMAZENAMENTO DE ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC até o envio da amostra

A Neorickettsia risticii é o agente causador da Potomac Horse Fever, também chamado de erliquiose monocítica equina, doença de aparecimento esporádico e não contagiosa. A infecção ocorre pela ingestão acidental de insetos contaminados pela bactéria. A bactéria invade e se multiplica nas células epiteliais do intestino, podendo se translocar para a corrente sanguínea levando a sinais clínicos mais severos e por fim óbito do animal. Os sinais clínicos são inespecíficos e variam de moderado a severo, incluindo letargia, depressão, febre, diarreia, anorexia e laminite nos casos severos. Outras causas de diarreia devem ser consideradas como diagnóstico diferecial para equinos com esta apresentação clínica, como salmonelose, colite por Clostridium difficile, entre outras. A detecção do agente por PCR em tempo real é mais sensível do que a procura do agente em esfregaços sanguíneos de sangue em EDTA.

• ESPÉCIE: equina.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real..
• PRAZO: até 2 dias úteis.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: fezes frescas e sangue total em EDTA.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.

 

O Rhodococcus equi é um agente bacteriano que causa uma doença infectocontagiona em equinos como a pneumonia severa em potros, enterite e linfadenite. O patógeno pertence ao grupo das Actinobactérias, e trata-se de uma bactéria aeróbia Gram-positiva encontrada no ambiente, principalmente no solo e na matéria fecal. É um patógeno intracelular facultativo e se replica no interior de macrófagos causando sua destruição. O gene Vap A, presente no genoma do R. equi, demonstrou ser um fator de virulência, pois codifica a proteína Vap A localizada em sua superfície que favorece a replicação bacteriana. Em potros, a exposição ao agente geralmente ocorre por inalação e a doença resulta em pneumonia com a formação de lesões piogranulomatosas nos pulmões causando a broncopneumonia purulenta equina e a doença respiratória grave dos potros, caracterizado por extenso abscesso do parênquima pulmonar e linfadenite. Dessa forma, é observado uma alta mortalidade nos animais acometidos, principalmente devido ao diagnostico e/ou tratamento tardio.
A PCR em tempo real, por ser uma técnica considerada rápida, específica e confiável, é utilizada para confirmação de suspeita clínica do Rhodococcus equi patogênico (Vap A) em potros. Principalmente, considerando que infecções respiratórias podem ser causadas por vários agentes infecciosos dentre eles: Streptococcus equi zooepidemicus, vírus influenza, herpesvírus equino e outros. Alterações entéricas podem ocorrer, porém com menor frequência. O Rhodococcus equi é uma zoonose de carácter oportunista que pode acometer principalmente pessoas imunocomprometidas ou debilitadas.

• ESPÉCIES: equina
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: Sangue total com EDTA, swabs / lavados do trato respiratório, fragmento de órgão (pulmão) congelado sem formol, fezes refrigeradas. Recomendamos encaminhar amostras de acordo com os sinais clínicos apresentados (mais de uma amostra pode ser enviada para realização de pool amostral: especificar na requisição do exame). Coletar material antes do tratamento com antibióticos.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita
• PREVISÃO: até 2 dias úteis.

• PREVISÃO: até 2 dias úteis.

Salmonella spp. é uma enterobactéria gram-negativa, identificada em várias espécies, sendo considerada uma zoonose. A evolução do processo clínico da salmonelose pode variar de acordo com o sorovar envolvido, a espécie afetada, idade e fatores predisponentes. A principal rota de infecção é a fecal-oral, através da contaminação ambiental decorrente da excreção do agente por qualquer outro animal. Em equinos, a salmonelose afeta animais de todas as idades, causando uma enterocolite onde os principais sinais clínicos são diarreia (podendo ser intermitente), anorexia e hipertermia, podendo evoluir para um quadro de sepse em potros. Surtos são reportados em animais mantidos em ambientes contaminados e exposto normalmente a fatores estressantes. A infecção também pode estar presente na ausência de sinais clínicos, e tal cavalos são considerados portadores, eliminando a bactéria e contribuindo assim para a disseminação da doença através da contaminação do ambiente. O uso da PCR em tempo real aumenta muito a sensibilidade de detecção do agente pois, mesmo em casos clínicos podem ser necessários até 5 cultivos seriados para isolamento do agente.

• ESPÉCIE: canina, felina, equina, bovina, dentre outros.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• PRAZO: até 2 dias úteis.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: fezes frescas.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.

 

A esporotricose é uma infecção micótica zoonótica causada pelo fungo Sporothrix spp que comumente causa lesão granulomatosa em animais e humanos, de evolução subaguda a crônica. Esse agente é encontrado amplamente no meio ambiente, no solo, vegetações com espinhos, troncos de árvores, galhos, fenos, madeira e matéria orgânica em decomposição. O fungo Sporothrix pode acometer várias espécies de mamíferos. No entanto, é mais observado em felinos, pois tem sido considerada a espécie carreadora do fungo e a mais susceptível a infecção, sendo identificado a sua presença na pele, trato respiratório e oral. Os gatos machos, adultos, não castrados, que possuem livre acesso à rua são os que mais favorecem a transmissão do agente, através de arranhaduras e mordedura a outros felinos, cães e humanos. A infecção cutânea ou linfocutânea pelo Sporothrix ocorre através de lesões pré-existentes como cortes, arranhões, escoriações e feridas, comumente em membros e cabeça (região nasal, olhos e boca, infligidas por brigas), que atuam como porta de entrada do agente, se instalando no tecido subcutâneo e linfonodos adjacentes. Geralmente, formam-se lesões circulares elevadas (pápulas ou nódulos) alopécicas, que evoluem para ulceração com necrose central crostosas com exsudato purulento e hemorrágico. As lesões não cicatrizam, não respondem a antibioticoterapia e apresentam rápida evolução, difundindo-se pelo corpo do animal. A infecção extracutânea pode acometer o trato respiratório e se disseminar para linfonodos, baço, rins, fígado, trato gastrintestinal, sistema nervoso central, tecido ósseo, articulações, testículos e glândula mamária. Esses animais podem apresentar secreção nasal, espirros, febre, dispnéia, linfadenomegalia, êmese, prostração, anorexia e emagrecimento progressivo evoluindo para o óbito. As ações de prevenção e controle da esporotricose animal dependem dos diagnósticos clínico e laboratorial precisos, do correto tratamento que demanda um longo período e das orientações do Médico Veterinário. Portanto, a técnica de PCR em tempo real, é um exame de diagnóstico eficaz, preciso e altamente sensível, que pode detectar a presença do agente e auxiliar o Médico Veterinário para atuar de forma rápida, quanto às medidas sanitárias e terapêuticas necessárias. A esporotricose é uma importante zoonose e um problema de saúde pública que não deve ser negligenciada.

• ESPÉCIE: mamíferos.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real. 
• CUIDADOS NA COLETA E ENVIO:
- Coletar material antes do tratamento fúngico;
- Utilizar EPIs para coletar o material;
- Colocar o material coletado em recipiente fechado e bem vedado;
- Colocar o frasco que contém a amostra dentro de um saco plástico e informar "EXAME PARA SPOROTHRIX"
- Manter a requisição em outro saco plástico lacrado e isolado da amostras;
- Enviar em caixa de isopor lacrada e bem vedada devido ao risco biológico;
- NÃO COLOCAR outras amostras na mesma caixa para envio, para evitar risco de contaminação. NÃO SERÃO PROCESSADAS AMOSTRAS que NÃO estiverem devidamente IDENTIFICADAS, FECHADAS/LACRADAS ou que se APRESENTAREM VIOLADAS OU COM VAZAMENTOS, sendo IMPRETERIVELMENTE DESCARTADAS. 
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: swab ou escova (cervical) da lesão (sem meio de transporte), raspado de pele, conteúdo da citopunção aspirativa, biópsia de pele em tubo coletor (não colocar em formol).
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.
• PRAZO: até 3 dias úteis.

O Streptococcus equi subsp. zooepidemicus (S. zooepidemicus) é um agente bacteriano cocos gram positivo que causa uma enfermidade altamente infectocontagiosa, com potencial fatal em cães acometidos. O S. zooepidemicus é um organismo comensal do trato respiratório superior e genital de equinos, mas que pode desencadear uma doença respiratória grave após condições de estresse. No entanto, as cepas de S. zooepidemicus que infectam cães podem ser mais virulentas e eliminadas em quantidades maiores que aqueles que acometem os equinos. Assim, os cães infectados com S. zooepidemicus podem apresentar inicialmente sintomas clínicos semelhantes a "tosse dos canis", incluindo tosse úmida, descarga nasal e pirexia (de 39,2 a 41,7°C). Na maioria dos casos, a doença progride rapidamente, levando à letargia, anorexia, taquipnéia, secreção nasal hemorrágica ou hematêmese. Os cães afetados podem apresentar dificuldade respiratória grave e uma condição clínica de deterioração rápida, em decorrência da hemorragia pulmonar e derrame pleural grave. A ocorrência de S. zooepidemicus em populações caninas pode decorrer da introdução de animais portadores assintomáticos. Atualmente, não há vacinas para S. zooepidemicus disponíveis para cães e a prevenção da doença depende de medidas de controle da disseminação do patógeno em canis. Portanto, métodos de detecção, como a PCR em tempo real, foram desenvolvidos para a identificação rápida de S. zooepidemicus, em animais suspeitos de infecção e principalmente devido ao seu potencial zoonótico.

• ESPÉCIE: canina e equina.
• TÉCNICA: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: swabs de cavidade nasal e/ou orofaringe, Lavados ou aspirados respiratórios. Para este painel, pode ser enviado uma ou duas amostras diferentes do mesmo animal para realização de pool de amostras, a fim de obter uma maior cobertura diagnóstica.
ARMAZENAMENTO DE ENVIO: temperatura entre 2 e 8oC até o envio da amostra.

 

A Piroplasmose é uma enfermidade comum em equinos, endêmica em áreas tropicais e subtropicais. Ela pode ser assintomática ou se apresentar de forma grave, causando severa anemia, queda no desempenho e óbito. Os dois agentes causadores dessa doença são os protozoários intraeritrocíticos Theileria equi e Babesia caballi. Ambos são transmitidos por carrapatos e podem ser de difícil diferenciação em uma lâmina de esfregaço sanguíneo. Testes moleculares possuem um importante papel para o diagnóstico da piroplasmose ao diferenciar as espécies e orientar o tratamento, já que dependendo do patógeno esse tratamento é diferente.


• ESPÉCIE: equina.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: sangue total em EDTA; fragmento de baço (post-mortem ou biopsia - não conservar em formol).
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.

O Toxoplasma gondii é um protozoário causador da Toxoplasmose. Os sinais clínicos que animais infectados apresentam são variados, podendo ocorrer febre, discreto aumento de linfonodos, ou ainda grave comprometimento do sistema nervoso central, além de alterações oculares e abortamento. A coinfecção com outros agentes infecciosos é comum, e pode agravar o estado clínico geral do animal. A toxoplasmose tem grande importância para a saúde pública, pois trata-se de uma zoonose.

• ESPÉCIE: mamíferos.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: sangue total em EDTA ou liquor. Em casos de aborto, podem ser encaminhados: placenta, líquido amniótico, tecidos fetais refrigerados ou congelados. Sinais neurológicos: encéfalo (post-mortem: sem formol). A PCR do humor aquoso é indicada para diagnosticar a forma ocular em gatos. A presença do material genético pode ser pesquisada nas fezes frescas de felinos para verificar eliminação do protozoário.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita. Não conservar amostras em formol.
• PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

 

Trypanosoma evansi é um protozoário flagelado, hemoparasita responsável por causar uma doença debilitante conhecida como “Surra” ou “Mal das Cadeiras”, podendo acometer várias espécies animais tanto silvestres como domésticos. Além disso, a infecção pelo parasita tem grande relevância econômica em animais de produção, principalmente associada a queda de desempenho, perda de peso, diminuição da produção leiteira e eficiência reprodutiva, redução da qualidade da carcaça e mortalidade. A transmissão do Trypanosoma evansi pode ocorrer mecanicamente através de vetores hematófagos, como moscas dos gêneros Tabanus, Stomoxys, Haematopoda, Chrypsos e Lyperosia. Morcegos hematófagos (Desmodus rotundus) também podem atuar como reservatórios e vetores do parasito. A via iatrogênica também deve ser considerada na transmissão do agente, por meio de compartilhamento de agulhas, instrumentos cirúrgicos contaminados ou transfusão de sangue infectado. Em equinos, o período de incubação pode variar de uma semana a 2 meses, com a maioria dos casos aparecendo em 1-4 semanas. As manifestações clínicas podem variar, porém os animais infectados podem apresentar: febre intermitente, distúrbios de hemostasia (edema subcutâneo, anemia progressiva, epistaxe, mucosas pálidas e icterícia), letargia, caquexia, linfadenopatia, distúrbio neurológico (incoordenação motora, paralisia dos membros posteriores, andar em círculos, ataxia, cegueira, hiperexcitabilidade, déficits proprioceptivos e desvio da cabeça) e atrofia muscular. Também foram encontradas alterações como: esplenomegalia, hepatomegalia, nefrite, hidropericárdio e encefalomalacia. E ainda, em casos de parasitemia, mesmo em baixo nível, pode suprimir a resposta imune do hospedeiro, tornando-o vulnerável a agentes oportunistas. Considerando as várias alterações clínicas e de forma inespecífica, o diagnóstico da infecção pode ser um desafio para o médico veterinário. Portanto, as técnicas moleculares têm sido amplamente utilizadas para detecção de tripanossomas, por apresentarem alta sensibilidade e especificidade em relação aos testes parasitológicos convencionais, auxiliando de forma rápida e segura no diagnóstico do agente.

• ESPÉCIES: mamíferos.
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa de ácido nucleico por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: sangue total em EDTA (volume mínimo 1 mL); fragmento de tecido refrigerado (baço, fígado, coração e rins) em frasco estéril com tampa de rosca bem fechado (não conservar em formol); líquido cefalorraquidiano (LCR) em tubo estéril, volume de 1mL. Para diagnóstico, coletar amostra para exame antes do início do tratamento com antiparasitário.
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita.
• PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

• ESPÉCIE: Equina
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa de ácido nucleico por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: Líquido cefalorraquidiano (1 mL) ou fragmento de encéfalo (post-mortem) e/ou medula espinhal (ao menos 0,5 cm). Não enviar o órgão inteiro. Armazenar o material coletado em recipiente estéril com tampa de rosca bem vedado, com identificação, mantido sob refrigeração ou congelamento, sem formol.
• PRAZO: até 2 dias úteis após o recebimento da amostra. 

• ESPÉCIE: Equina
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa de ácido nucleico por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: Líquido cefalorraquidiano (1 mL) ou fragmento de encéfalo (post-mortem) e/ou medula espinhal (ao menos 0,5 cm). Não enviar o órgão inteiro. Armazenar o material coletado em recipiente estéril com tampa de rosca bem vedado, com identificação, mantido sob refrigeração ou congelamento, sem formol.
• PRAZO: até 2 dias úteis após o recebimento da amostra. 

• ESPÉCIE: Equina
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa de ácido nucleico por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: Líquido cefalorraquidiano (1 mL) ou fragmento de encéfalo (post-mortem) e/ou medula espinhal (ao menos 0,5 cm). Não enviar o órgão inteiro. Armazenar o material coletado em recipiente estéril com tampa de rosca bem vedado, com identificação, mantido sob refrigeração ou congelamento, sem formol.
• PRAZO: até 2 dias úteis após o recebimento da amostra. 

O Vírus da Encefalomielite Equina Venezuelana (VEEV) é considerado um importante patógeno emergente do novo mundo, envolvido em enfermidade neurológica aguda e grave em equídeos e humanos. O VEEV pertence ao grupo das encefalites causadas por infecções arbovirais, sendo da família Togaviridae, gênero Alphavirus, com aproximadamente 70 nm de diâmetro, simetria icosaédrica, envelope e RNA de fita simples polaridade positiva. O ciclo do VEEV é complexo e afeta diferentes espécies animais e mosquitos. O VEEV possui dois ciclos definidos denominados enzoótico (endêmico) e epizoótico (epidêmico). O ciclo enzoótico é mantido pela presença do vírus em roedores silvestres e pássaros silvestres. No ciclo epizoótico são acometidos humanos, equídeos (equinos, muares e asininos), cães, coelhos e pequenos ruminantes que podem desenvolver sinais de encefalite. Mais de 100 espécies de pássaros (silvestres ou sinantrópicos) tem sidos associadas a transmissão do VEEV. Assim, o vírus é disseminado através de mosquitos vetores hematófagos do gênero Culex, Aedes, Mansonia, Psorophora, Haemagogus, Sabethes, Deinocerites e Anopheles, que ao se alimentarem de animais infectados, com alta carga virêmica, transmitem o agente durante o repasto sanguíneo para outros animais. Os equinos são considerados amplificadores do vírus epizoótico e fonte de infecção para outros equídeos e humanos. Os sinais iniciais de VEEV podem ocorrer 1-5 dias após a infecção, embora os sinais neurológicos, geralmente, apareçam por volta de 5 dias a 4 semanas. A infecção por VEEV pode se apresentar de forma assintomática, frequentemente associada a cepas enzoóticas, ou quando associadas ao vírus epizoótico apresentando viremia associada a febre (12-24 horas p.i.), inapetência, depressão, anorexia persistente, taquicardia, alterações neurológicas (paresia, fasciculação muscular e espasmos, incoordenação, andar cambaleante, incapacidade de ficar em estação,  cegueira, pressão de cabeça, bruxismo, movimentos de pedalagem, estupor e/ou convulsões) podendo resultar em sequelas.  Além disso, alguns animais podem apresentar diarreia e cólica. O óbito pode ocorrer de forma súbita ou após o início dos sinais neurológicos, ou ainda como consequência da condição debilitante da doença. A letalidade entre os equinos com sinais de encefalite pode chegar a 80%. Devido aos sinais clínicos de EEEV, WEEV e VEEV serem muito semelhantes, além de outras enfermidades que podem acometer em equinos, o diagnóstico laboratorial se torna imprescindível para identificação do patógeno envolvido. Assim as técnicas moleculares, como RT-qPCR, tem sido amplamente utilizada devido a sua alta especificidade e sensibilidade na detecção do agente, de forma rápida e segura.  

• ESPÉCIE: equina 
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos por PCR em tempo real (RT-qPCR).
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: sangue total em EDTA (de animais febris em estágio inicial de infecção e intimamente associado a casos clínicos de encefalite - volume mínimo 1 mL); fragmento de tecido refrigerado ou congelado (cérebro e fragmento de pâncreas) em frasco estéril com tampa de rosca bem fechado (não conservar em formol); líquido cefalorraquidiano (LCR) ou líquor em tubo estéril, volume de 1mL.  
• ARMAZENAMENTO E ENVIO: manter refrigerado entre 2 e 8ºC ou congelado a -20ºC (tecido) até o envio. Não colocar em solução de formol. O envio deve ser feito em até 7 dias após a colheita, se armazenado adequadamente.  
• PRAZO: 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento será no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.

• ESPÉCIE: Equina
• DESCRIÇÃO: detecção qualitativa de ácido nucleico por PCR em tempo real.
• MATERIAIS A SEREM TESTADOS: Líquido cefalorraquidiano (1 mL) ou fragmento de encéfalo (post-mortem) e/ou medula espinhal (ao menos 0,5 cm). Não enviar o órgão inteiro. Armazenar o material coletado em recipiente estéril com tampa de rosca bem vedado, com identificação, mantido sob refrigeração ou congelamento, sem formol.
• PRAZO: até 2 dias úteis após o recebimento da amostra. 

ESPÉCIE: caninos, equinos, suínos, aves, dentre outros.
DESCRIÇÃO: detecção qualitativa dos ácidos nucleicos do vírus da Influenza tipo A por PCR em tempo real.
PRAZO: até 1 dia útil. Amostras recebidas até as 14h00 são processadas no mesmo dia e liberadas até as 20h00. Para as recebidas após esse horário o processamento se dá no próximo dia útil. Amostras de tecido possuem um prazo de 2 dias úteis para processamento.
MATERIAIS A SEREM TESTADOS: swab orofaringe ou nasal em tubo seco ou com 1mL de solução salina estéril ou meio de transporte viral (não encaminhar em outro meio ou caldo), lavados ou aspirados respiratórios.

 • ARMAZENAMENTO DE ENVIO: temperatura entre 2 e 8ºC, envio refrigerado em caixa de isopor com gelo reciclável.

O nosso Laboratório de Diagnóstico Molecular Veterinário foi um dos primeiros laboratórios em centros universitários no Estado de São Paulo a trabalhar com Biologia Molecular na área de Medicina Veterinária. Nós somos um dos pioneiros em pesquisas envolvendo amplificação de DNA na área de Medicina Veterinária no Brasil. Continuamente melhoramos nossas metodologias e técnicas usadas na amplificação de DNA que podem ser aplicadas a detecção de agentes em enfermidades infecciosas.

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